(Por Jorge Talixa. In “Público”, 22 de Junho de 2009)
Actuais e antigos deputados portugueses favoráveis à preservação e valorização das tradições tauromáquicas estão a criar um grupo de trabalho que se pretende organizar de modo a desenvolver várias iniciativas em defesa da chamada "festa brava".
A iniciativa começou a desenhar-se em 2008, com a participação de uma delegação de antigos parlamentares portugueses num fórum realizado em Espanha, em que também participaram organizações representativas de parlamentares aficionados espanhóis e franceses.
O objectivo fundamental é desenvolver nos respectivos Parlamentos, junto dos Governos destes países com tradição taurina e no plano da União Europeia, várias iniciativas que contribuam para a defesa e promoção da tauromaquia enquanto património cultural.
Segundo Maria da Luz Rosinha (PS), presidente da Câmara de Vila Franca de Xira e da Secção de Municípios com Actividade Taurina - estrutura criada no seio da Associação Nacional de Municípios Portugueses que tem mais de 30 autarquias aderentes -, é possível, nesta altura, adiantar que integram este grupo Salter Cid (ex-deputado), Vera Jardim e Manuel Alegre, deputados do PS.
Rosinha diz confiar na importância do trabalho que pode ser desenvolvido por estes deputados e não se mostra preocupada com recentes decisões de três municípios, que resolveram pronunciar-se contra a realização de corridas de toiros nos seus territórios.
"As pessoas são livres de escolher o tipo de espectáculo que querem ver e certamente que os meus colegas que tomaram posição contra a festa o fizeram correspondendo àquilo que é o sentimento dos seus munícipes. É um direito que lhes assiste", sublinha.
No entender da autarca ribatejana, as decisões contrárias dos órgãos municipais de Viana do Castelo, Cascais e Sintra não serão muito relevantes. "A posição de Viana do Castelo já motivou também uma atitude ao contrário, uma manifestação a favor da festa. Cascais tinha uma praça já desactivada há bastante tempo e Sintra não lhe reconhecia tradição tauromáquica", vincou, em declarações ao PÚBLICO.
Segundo Maria da Luz Rosinha, a Secção de Municípios com Actividade Taurina continua a preparar uma proposta de transferência para os municípios da competência para licenciar espectáculos taurinos, a exemplo do que acontece com outras actividades culturais e o grupo de deputados apoiantes da tauromaquia vai continuar a desenvolver-se e a articular esforços com os seus congéneres espanhóis e franceses.
Já no que diz respeito ao posicionamento do PS, a autarca reconhece que a tauromaquia é uma questão que divide opiniões, mas considera que não é propriamente uma questão "fracturante": "Há divisão no PS, como existe em todos os outros partidos políticos. É uma questão individual."
Maria da Luz Rosinha diz que o objectivo é desenvolver junto do Parlamento e do Governo a defesa das touradas.
Actuais e antigos deputados portugueses favoráveis à preservação e valorização das tradições tauromáquicas estão a criar um grupo de trabalho que se pretende organizar de modo a desenvolver várias iniciativas em defesa da chamada "festa brava".
A iniciativa começou a desenhar-se em 2008, com a participação de uma delegação de antigos parlamentares portugueses num fórum realizado em Espanha, em que também participaram organizações representativas de parlamentares aficionados espanhóis e franceses.
O objectivo fundamental é desenvolver nos respectivos Parlamentos, junto dos Governos destes países com tradição taurina e no plano da União Europeia, várias iniciativas que contribuam para a defesa e promoção da tauromaquia enquanto património cultural.
Segundo Maria da Luz Rosinha (PS), presidente da Câmara de Vila Franca de Xira e da Secção de Municípios com Actividade Taurina - estrutura criada no seio da Associação Nacional de Municípios Portugueses que tem mais de 30 autarquias aderentes -, é possível, nesta altura, adiantar que integram este grupo Salter Cid (ex-deputado), Vera Jardim e Manuel Alegre, deputados do PS.
Rosinha diz confiar na importância do trabalho que pode ser desenvolvido por estes deputados e não se mostra preocupada com recentes decisões de três municípios, que resolveram pronunciar-se contra a realização de corridas de toiros nos seus territórios.
"As pessoas são livres de escolher o tipo de espectáculo que querem ver e certamente que os meus colegas que tomaram posição contra a festa o fizeram correspondendo àquilo que é o sentimento dos seus munícipes. É um direito que lhes assiste", sublinha.
No entender da autarca ribatejana, as decisões contrárias dos órgãos municipais de Viana do Castelo, Cascais e Sintra não serão muito relevantes. "A posição de Viana do Castelo já motivou também uma atitude ao contrário, uma manifestação a favor da festa. Cascais tinha uma praça já desactivada há bastante tempo e Sintra não lhe reconhecia tradição tauromáquica", vincou, em declarações ao PÚBLICO.
Segundo Maria da Luz Rosinha, a Secção de Municípios com Actividade Taurina continua a preparar uma proposta de transferência para os municípios da competência para licenciar espectáculos taurinos, a exemplo do que acontece com outras actividades culturais e o grupo de deputados apoiantes da tauromaquia vai continuar a desenvolver-se e a articular esforços com os seus congéneres espanhóis e franceses.
Já no que diz respeito ao posicionamento do PS, a autarca reconhece que a tauromaquia é uma questão que divide opiniões, mas considera que não é propriamente uma questão "fracturante": "Há divisão no PS, como existe em todos os outros partidos políticos. É uma questão individual."
Maria da Luz Rosinha diz que o objectivo é desenvolver junto do Parlamento e do Governo a defesa das touradas.