terça-feira, 30 de junho de 2009

Por favor, peça ao Presidente e Vereadores da Câmara Municipal da Marinha Grande para não autorizarem tourada em Julho na Marinha Grande

Por favor, peça ao Presidente e Vereadores da Câmara Municipal da Marinha Grande para não autorizarem tourada em Julho na Marinha Grande e para responderem às centenas de apelos que receberam para declarar a Marinha Grande "Cidade Anti-Touradas"

Por favor, envie a mensagem sugerida abaixo – ou escreva a sua própria mensagem, se preferir – ao Presidente e aos Vereadores da Câmara Municipal da Marinha Grande, pedindo-lhes não só para não autorizarem a corrida de touros que está lamentavelmente anunciada para o dia 19 de Julho, às 17h, na Praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, como também para responderem – e para o fazerem positivamente – às muitas centenas de apelos que estes decisores autárquicos receberam, em Abril passado, enviados por centenas e centenas de cidadãs e cidadãos residentes na Marinha Grande e em diversas outras zonas do país, pedindo à Câmara Municipal da Marinha Grande para não voltar a autorizar qualquer espectáculo tauromáquico neste concelho, declarando-o oficialmente “Cidade Anti-Touradas”, tal como proposto na moção-proposta “Marinha Grande a Cidade Anti-Touradas” que a este Executivo Municipal foi enviada pela ANIMAL – e que, até hoje, ficou também sem resposta.

Por favor envie a sua mensagem para:
alb.cascalho@cm-mgrande.pt; gap@cm-mgrande.pt; relacoes.publicas@cm-mgrande.pt; sergio.moiteiro@cm-mgrande.pt; joao.pedrosa@cm-mgrande.pt; artur.oliveira@cm-mgrande.pt; geral@cm-mgrande.pt; Com Conhecimento (Cc) a: campanhas@animal.org.pt.

Mensagem Sugerida

Exm.º Senhor Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande

Ex.mos Senhores Vereadores da Câmara Municipal da Marinha Grande

Excelências,

No passado mês de Abril, muitas centenas de pessoas, residentes na Marinha Grande e em diversas outras zonas do país, assim como muitos estrangeiros amigos dos animais, escreveram a V. Ex.as apelando à Câmara Municipal da Marinha Grande para que não autorizasse a tourada que, nessa altura, infelizmente nesse concelho acabou por ser permitida pelo Município que V. Ex.as administram. Subsequentemente, e apesar da realização dessa tourada, as mesmas pessoas voltaram a contactar V. Ex.as pedindo a não-autorização de qualquer outra tourada no concelho da Marinha Grande depois dessa, apoiando, de resto, a moção-proposta “Marinha Grande a Cidade Anti-Touradas” que a Associação ANIMAL submeteu, nessa mesma altura, à apreciação do Executivo Municipal de V. Ex.as – e que, até hoje, ficou sem resposta – e apoiando também a notável e importante acção cívica local do Movimento Cívico Independente pela Abolição das Touradas na Marinha Grande.

Agora, passados mais de dois meses, surge anunciada uma nova tourada no concelho da Marinha Grande, estando prevista para decorrer na Praia da Vieira, no dia 19 de Julho, às 17h, numa praça de touros desmontável. Não posso deixar de manifestar a minha estupefacção por notar que esta tourada está a ser anunciada para decorrer no concelho da Marinha Grande, sem que a Câmara Municipal da Marinha Grande tenha, até ao momento, respondido, pelo menos, aos muitos apelos para que, à semelhança do que fizeram as Câmaras Municipais de Viana do Castelo, Braga, Cascais e Sintra, não voltasse a autorizar a realização de touradas no concelho – nomeadamente por meio da não-autorização da instalação de praças de touros desmontáveis com esse fim em qualquer lugar da Marinha Grande.

É, pois, a este respeito que ora venho contactar V. Ex.as, pedindo a resposta mais célere possível. Em Portugal, nos concelhos onde não existam praças de touros fixas ou onde as praças de touros fixas sejam propriedade e/ou administradas pelos municípios, cabe aos municípios decidirem se autorizam ou não a realização de espectáculos tauromáquicos. Não têm poder legislativo para os proibir, é certo, mas têm poder administrativo para os não autorizar. Têm, além do mais, e é isso que está aqui principalmente em questão, o poder, o dever e a responsabilidade política, social e moral de decidir sobre se aceitam que animais sejam barbaramente torturados num espectáculo público nas vilas e cidades que administram – ou se não aceitam nem autorizam essa vil actividade que é a tauromaquia, que suscita, hoje em dia, uma tal repulsa social, que até já vários municípios e tribunais a condenaram, além da sociedade civil portuguesa estar, de forma cada vez mais declarada, consciente e viva, a dar passos no sentido de exigir o fim das touradas em Portugal – fenómeno ético-civilizacional que, de resto, se repete em todos os poucos países do mundo onde as obscuras touradas ainda são permitidas e onde enfrentam cada vez maior contestação, restrições e mesmo proibições.

Face a este pedido e a estas palavras claras, sérias, fundadas nos melhores princípios, numa ética racional e no desejo de que Portugal seja cada vez mais um país moderno e progressista que não admita a crueldade contra animais, peço a V. Ex.as uma decisão célere e clara sobre esta matéria – e saliento que a decisão que peço a V. Ex.as é a única moral, social e politicamente aceitável: a de não autorizarem a tourada que está a ser anunciada para 19 de Julho na Praia de Vieira, ou qualquer outra tourada, em qualquer altura ou lugar, no concelho da Marinha Grande.

Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Ex.ª e ficando na expectativa de uma resposta a esta mensagem,

Com os meus melhores cumprimentos,

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