Evento começou a meio-gás, com pouco público, falhas na organização e sem protestos das associações de defesa dos animais
(In “Portugal Diário”, 19 de Setembro de 2008. Vídeo e fotos em: http://diario.iol.pt/artmedia.html?id=992660&pagina_actual=1&tipo=2&mul_id=12251063 e http://diario.iol.pt/galerias.html?id=992660&gal_id=12630.)
Portugal já não é país só de touradas. Com o 1º Rodeio no Porto abrem-se novas portas de entretenimento polémico. Durante quatro dias, o Queimódromo transforma-se em Arena para receber touros, peões e milhares de espectadores.
Tudo isto com protestos das associações de defesa dos animais e o patrocínio da Câmara Municipal do Porto. Mas, afinal, o que é um rodeio brasileiro? «É uma grande festa, com cowboys profissionais, vindos do Brasil, assim como touros saltadores, que também vêm de lá. No Brasil é sempre um acontecimento seguido por muitos milhares de pessoas e é isso mesmo que queremos trazer a Portugal», revelou ao PortugalDiário Edson Viana, juiz do evento, um dos melhores do seu país e credenciado pela Federação Brasileira de Rodeio.
No rodeio vêem-se touros aos pulos e toureiros no chão, em quedas espectaculares que fazem vibrar o público. Onde fica a defesa dos animais? «É algo complexo, mas o que podemos assegurar é que a corda assenta na parte da vazia do touro e faz apenas umas cócegas. Não aleija o animal», frisou. Mais tarde, vários dos peões que participaram na competição viriam a dizer que não precisam de usar esporas para atiçar os touros. Montam o animal sem sela e só recorrendo a uma corda.
Foram poucas as pessoas que acorreram ao Parque da Cidade para assistir ao primeiro dia do evento, nesta quinta-feira. Nem tudo correu bem em termos organizativos, como falhas de energia e ausência de público, o que levou a BB Produções a adiar a inauguração oficial (que «até vai ter fogo-de-artifício») para sexta-feira. Apesar da Câmara do Porto ser co-organizadora, apenas alguns funcionários estiveram presentes.
Nas bancadas da Arena montada em pleno Queimódromo, nem mil pessoas assistiam ao espectáculo. As diversões montadas à sua volta, assim como as barracas de comes e bebes, estavam desertas. Cá fora, um bem visível aparato de segurança montado pela PSP, que apenas serviu para dissuadir, porque problemas não houve e a contestação de associações de defesa dos direitos dos animais foi praticamente nula.
Até domingo, a organização espera que compareça muito mais gente, nem que seja para ver os touros derrubar os peões. Entretanto, Quim Barreiros, Bonga e Roberto Leal também estão contratados para cantar...
(In “Portugal Diário”, 19 de Setembro de 2008. Vídeo e fotos em: http://diario.iol.pt/artmedia.html?id=992660&pagina_actual=1&tipo=2&mul_id=12251063 e http://diario.iol.pt/galerias.html?id=992660&gal_id=12630.)
Portugal já não é país só de touradas. Com o 1º Rodeio no Porto abrem-se novas portas de entretenimento polémico. Durante quatro dias, o Queimódromo transforma-se em Arena para receber touros, peões e milhares de espectadores.
Tudo isto com protestos das associações de defesa dos animais e o patrocínio da Câmara Municipal do Porto. Mas, afinal, o que é um rodeio brasileiro? «É uma grande festa, com cowboys profissionais, vindos do Brasil, assim como touros saltadores, que também vêm de lá. No Brasil é sempre um acontecimento seguido por muitos milhares de pessoas e é isso mesmo que queremos trazer a Portugal», revelou ao PortugalDiário Edson Viana, juiz do evento, um dos melhores do seu país e credenciado pela Federação Brasileira de Rodeio.
No rodeio vêem-se touros aos pulos e toureiros no chão, em quedas espectaculares que fazem vibrar o público. Onde fica a defesa dos animais? «É algo complexo, mas o que podemos assegurar é que a corda assenta na parte da vazia do touro e faz apenas umas cócegas. Não aleija o animal», frisou. Mais tarde, vários dos peões que participaram na competição viriam a dizer que não precisam de usar esporas para atiçar os touros. Montam o animal sem sela e só recorrendo a uma corda.
Foram poucas as pessoas que acorreram ao Parque da Cidade para assistir ao primeiro dia do evento, nesta quinta-feira. Nem tudo correu bem em termos organizativos, como falhas de energia e ausência de público, o que levou a BB Produções a adiar a inauguração oficial (que «até vai ter fogo-de-artifício») para sexta-feira. Apesar da Câmara do Porto ser co-organizadora, apenas alguns funcionários estiveram presentes.
Nas bancadas da Arena montada em pleno Queimódromo, nem mil pessoas assistiam ao espectáculo. As diversões montadas à sua volta, assim como as barracas de comes e bebes, estavam desertas. Cá fora, um bem visível aparato de segurança montado pela PSP, que apenas serviu para dissuadir, porque problemas não houve e a contestação de associações de defesa dos direitos dos animais foi praticamente nula.
Até domingo, a organização espera que compareça muito mais gente, nem que seja para ver os touros derrubar os peões. Entretanto, Quim Barreiros, Bonga e Roberto Leal também estão contratados para cantar...