(Por Helena Tecedeiro. In “Diário de Notícias”, 3 de Outubro de 2008)
Presidenciais americanas. 'Vice' de McCain defende exploração petrolífera em parques naturais
Governadora do Alasca tentou travar medida do Governo federal
Durante décadas, a caça aos ursos polares foi uma tradição no Alasca. Mas depois da assinatura de um tratado para a protecção dos mamíferos marinhos em 1972, só os nativos continuaram autorizados a caçar estes mamíferos marinhos. Hoje, a maior ameaça a esses animais é a degradação do seu habitat, muito devido à exploração de petróleo naquele estado americano. E para Sarah Palin, candidata à vice-presidência do republicano John McCain, os recursos energéticos parecem estar à frente da fauna. E quando o Governo federal americano, já este ano, tentou classificar os ursos polares como espécie ameaçada, a governadora do Alasca fez tudo para travar a medida.
Com a crise económica a dominar a campanha para as presidenciais de 4 de Novembro nos EUA e o primeiro e único debate marcado entre os vices marcado para ontem à noite (madrugada de hoje em Lisboa), as informações sobre os dois candidatos têm enchido páginas e páginas de jornais nos últimos dias. E se no caso de Joe Biden o foco têm sido as suas famosas gafes - como a que cometeu quando disse, já durante a campanha, que Obama era o primeiro afro--americano "limpo e inteligente" que conheceu. No caso de Sarah Palin, tem sido sobretudo a sua falta de experiência em política externa que tem dado que falar.
Mas o The Guardian decidiu recordar que esta mãe de cinco filhos, membros desde criança do maior lóbi das armas americano e caçadora convicta, se opôs à protecção dos ursos polares. O motivo, segundo o diário britânico é que o facto de abrigar uma espécie protegida poder prejudicar os projectos de exploração petrolífera no Alasca. Desde os anos 1980, a população de ursos polares no estado tem vindo a diminuir, situando-se pouco acima dos dois mil.
Governadora do Alasca desde 2006, Palin defende o alargamento da exploração de petróleo a novas áreas. A vice de McCain pretende alargar a perfuração à Reserva Natural do Árctico. Desde o início do mandato Palin tem, no entanto, sido dura nas negociações com as petrolíferas e aumentado os impostos às empresas de produção de energia.
Governadora do Alasca tentou travar medida do Governo federal
Durante décadas, a caça aos ursos polares foi uma tradição no Alasca. Mas depois da assinatura de um tratado para a protecção dos mamíferos marinhos em 1972, só os nativos continuaram autorizados a caçar estes mamíferos marinhos. Hoje, a maior ameaça a esses animais é a degradação do seu habitat, muito devido à exploração de petróleo naquele estado americano. E para Sarah Palin, candidata à vice-presidência do republicano John McCain, os recursos energéticos parecem estar à frente da fauna. E quando o Governo federal americano, já este ano, tentou classificar os ursos polares como espécie ameaçada, a governadora do Alasca fez tudo para travar a medida.
Com a crise económica a dominar a campanha para as presidenciais de 4 de Novembro nos EUA e o primeiro e único debate marcado entre os vices marcado para ontem à noite (madrugada de hoje em Lisboa), as informações sobre os dois candidatos têm enchido páginas e páginas de jornais nos últimos dias. E se no caso de Joe Biden o foco têm sido as suas famosas gafes - como a que cometeu quando disse, já durante a campanha, que Obama era o primeiro afro--americano "limpo e inteligente" que conheceu. No caso de Sarah Palin, tem sido sobretudo a sua falta de experiência em política externa que tem dado que falar.
Mas o The Guardian decidiu recordar que esta mãe de cinco filhos, membros desde criança do maior lóbi das armas americano e caçadora convicta, se opôs à protecção dos ursos polares. O motivo, segundo o diário britânico é que o facto de abrigar uma espécie protegida poder prejudicar os projectos de exploração petrolífera no Alasca. Desde os anos 1980, a população de ursos polares no estado tem vindo a diminuir, situando-se pouco acima dos dois mil.
Governadora do Alasca desde 2006, Palin defende o alargamento da exploração de petróleo a novas áreas. A vice de McCain pretende alargar a perfuração à Reserva Natural do Árctico. Desde o início do mandato Palin tem, no entanto, sido dura nas negociações com as petrolíferas e aumentado os impostos às empresas de produção de energia.