(Por Andrea Cruz. In "Público", 23 de Abril de 2009)
Activistas da associação Animal entregam esta tarde, em mãos, a Defensor Moura o primeiro prémio António Maria Pereira pelo facto de o autarca ter proclamado Viana do Castelo como a primeira cidade portuguesa antitouradas.
A distinção, uma estátua em porcelana com a imagem de um touro, foi recentemente instituída pela organização para homenagear o político e deputado do PSD, que se notabilizou pela defesa dos direitos dos animais.
Para Miguel Moutinho, presidente da Animal, Defensor Moura merece estrear este prémio, "pela coragem e sentido de ética e de justiça que demonstrou ao ser o primeiro decisor político do país a declarar a cidade antitouradas". Segundo Miguel Moutinho, a decisão "histórica" do autarca socialista de Viana poderá abrir caminho para que outros municípios sigam o exemplo. Nesse sentido, sublinhou os "sinais positivos" demonstrados pelas autarquias de Braga e Cascais, que recentemente não autorizaram a realização de espectáculos tauromáquicos, apesar de não ter havido uma decisão formal quanto à declaração antitouradas.
A homenagem da Animal tinha inicialmente previsto uma manifestação de apoio, entretanto desconvocada. Uma decisão a que não serão alheias as reservas levantadas por Defensor Moura quanto à "exuberância" da iniciativa.
Mas a decisão da autarquia não é unanimemente aceite. A proibição aprovada pela maioria socialista em Fevereiro passado é, para a Tertúlia Taurina e Equestre de Viana, uma medida radical que põe em causa a importância cultural e socioeconómica do espectáculo tauromáquico. Nesse sentido, esta entidade vai promover este sábado uma concentração equestre, seguida de um passeio pela cidade, para sensibilizar os vianenses para uma tradição que perdura desde o século XIX.
Ainda em processo de legalização, a nova associação, constituída na sequência da decisão da autarquia, considera que deveria ter existido uma discussão prévia e promete encetar todas as diligências para que seja levantada a proibição. Em declarações ao PÚBLICO, Carlos Durães adiantou que não está em causa o encerramento da Praça de Touros da cidade mas a possibilidade de realização de touradas em praças desmontáveis.
O fim destes espectáculos foi justificado pela autarquia com o perfil de cidade saudável que Viana ostenta há cerca de uma década. Imagem que a autarquia garante que se deve traduzir no respeito pelos animais. Moura considera que as touradas desrespeitam os animais e contrariam a imagem de Viana como cidade saudável.
Activistas da associação Animal entregam esta tarde, em mãos, a Defensor Moura o primeiro prémio António Maria Pereira pelo facto de o autarca ter proclamado Viana do Castelo como a primeira cidade portuguesa antitouradas.
A distinção, uma estátua em porcelana com a imagem de um touro, foi recentemente instituída pela organização para homenagear o político e deputado do PSD, que se notabilizou pela defesa dos direitos dos animais.
Para Miguel Moutinho, presidente da Animal, Defensor Moura merece estrear este prémio, "pela coragem e sentido de ética e de justiça que demonstrou ao ser o primeiro decisor político do país a declarar a cidade antitouradas". Segundo Miguel Moutinho, a decisão "histórica" do autarca socialista de Viana poderá abrir caminho para que outros municípios sigam o exemplo. Nesse sentido, sublinhou os "sinais positivos" demonstrados pelas autarquias de Braga e Cascais, que recentemente não autorizaram a realização de espectáculos tauromáquicos, apesar de não ter havido uma decisão formal quanto à declaração antitouradas.
A homenagem da Animal tinha inicialmente previsto uma manifestação de apoio, entretanto desconvocada. Uma decisão a que não serão alheias as reservas levantadas por Defensor Moura quanto à "exuberância" da iniciativa.
Mas a decisão da autarquia não é unanimemente aceite. A proibição aprovada pela maioria socialista em Fevereiro passado é, para a Tertúlia Taurina e Equestre de Viana, uma medida radical que põe em causa a importância cultural e socioeconómica do espectáculo tauromáquico. Nesse sentido, esta entidade vai promover este sábado uma concentração equestre, seguida de um passeio pela cidade, para sensibilizar os vianenses para uma tradição que perdura desde o século XIX.
Ainda em processo de legalização, a nova associação, constituída na sequência da decisão da autarquia, considera que deveria ter existido uma discussão prévia e promete encetar todas as diligências para que seja levantada a proibição. Em declarações ao PÚBLICO, Carlos Durães adiantou que não está em causa o encerramento da Praça de Touros da cidade mas a possibilidade de realização de touradas em praças desmontáveis.
O fim destes espectáculos foi justificado pela autarquia com o perfil de cidade saudável que Viana ostenta há cerca de uma década. Imagem que a autarquia garante que se deve traduzir no respeito pelos animais. Moura considera que as touradas desrespeitam os animais e contrariam a imagem de Viana como cidade saudável.