Ministério do Ambiente garante que vai assegurar o cumprimento da proibição desta actividade na ZEE portuguesa
(In “IOL Diário”, 25 de Junho de 2009)
O Governo português rejeitou qualquer intenção de permitir que a caça à baleia seja retomada e garantiu que vai assegurar o cumprimento da proibição desta actividade na sua Zona Económica Exclusiva, avança a agência Lusa.
«O Governo Português rejeita que a caça à baleia venha alguma vez a ser retomada em Portugal e tudo fará para assegurar o cumprimento da proibição desta actividade nas suas águas territoriais», adianta o ministério do Ambiente em comunicado.
«Embora respeitando as diferentes culturas dos países, defende «o reforço das políticas de conservação das baleias em todo o mundo e favorece a manutenção da actual moratória à caça à baleia», adianta.
O documento defende ainda que estes animais «não devem ser explorados como um vulgar recurso pesqueiro» pelas suas características cognitivas.
Adianta que «Portugal, tal como a generalidade dos países pro-conservação, apenas poderá admitir a retoma desta caça costeira no Japão como parte de um acordo de compromisso com reforço das medidas de conservação, desde que resulte numa redução efectiva e substancial do número de baleias abatidas anualmente em todo o mundo».
Observação gera mais riqueza do que a caça
No documento, o Governo destaca que Portugal é um caso reconhecido de sucesso de um país que conseguiu «transformar as suas actividades de caça à baleia (proibida desde meados dos anos 80 do século passado) em actividades de observação de cetáceos» e recomenda que outros países adoptem a «mesma linha de valorização económica dos cetáceos através de usos não letais».
Salienta que a observação de cetáceos é uma actividade que actualmente gera «mais riqueza para as comunidades que tradicionalmente se dedicavam à caça à baleia, do que a caça alguma vez gerou».
Menciona que as negociações na CBI sobre a caça à baleia decorrem há décadas e estão «num impasse» e recorda que, com «a actual moratória fragilizada pelo abate anual de milhares de baleias através da caça comercial praticada pela Noruega e Islândia, e pela captura científica praticada pelo Japão, o número de abates de animais tem aumentado consistentemente nos últimos anos».
(In “IOL Diário”, 25 de Junho de 2009)
O Governo português rejeitou qualquer intenção de permitir que a caça à baleia seja retomada e garantiu que vai assegurar o cumprimento da proibição desta actividade na sua Zona Económica Exclusiva, avança a agência Lusa.
«O Governo Português rejeita que a caça à baleia venha alguma vez a ser retomada em Portugal e tudo fará para assegurar o cumprimento da proibição desta actividade nas suas águas territoriais», adianta o ministério do Ambiente em comunicado.
«Embora respeitando as diferentes culturas dos países, defende «o reforço das políticas de conservação das baleias em todo o mundo e favorece a manutenção da actual moratória à caça à baleia», adianta.
O documento defende ainda que estes animais «não devem ser explorados como um vulgar recurso pesqueiro» pelas suas características cognitivas.
Adianta que «Portugal, tal como a generalidade dos países pro-conservação, apenas poderá admitir a retoma desta caça costeira no Japão como parte de um acordo de compromisso com reforço das medidas de conservação, desde que resulte numa redução efectiva e substancial do número de baleias abatidas anualmente em todo o mundo».
Observação gera mais riqueza do que a caça
No documento, o Governo destaca que Portugal é um caso reconhecido de sucesso de um país que conseguiu «transformar as suas actividades de caça à baleia (proibida desde meados dos anos 80 do século passado) em actividades de observação de cetáceos» e recomenda que outros países adoptem a «mesma linha de valorização económica dos cetáceos através de usos não letais».
Salienta que a observação de cetáceos é uma actividade que actualmente gera «mais riqueza para as comunidades que tradicionalmente se dedicavam à caça à baleia, do que a caça alguma vez gerou».
Menciona que as negociações na CBI sobre a caça à baleia decorrem há décadas e estão «num impasse» e recorda que, com «a actual moratória fragilizada pelo abate anual de milhares de baleias através da caça comercial praticada pela Noruega e Islândia, e pela captura científica praticada pelo Japão, o número de abates de animais tem aumentado consistentemente nos últimos anos».