(In “Público.pt”, 23 de Junho de 2009)
A Comissão Baleeira Internacional aprovou hoje o reforço das negociações sobre o seu futuro, adiando por um ano a sua conclusão. Através de uma decisão votada consensualmente por seus 85 membros, a CBI decidiu reconstituir o grupo de trabalho que vai negociar, até ao final de 2010, uma solução para o impasse entre países pró e contra a caça à baleia.
Para garantir que as negociações avancem, o grupo de trabalho deverá ser constituído por delegados com poder de decisão, que deverão reunir-se até que se chegue a um acordo, para ser formalmente aprovado na próxima reunião da CBI.
“É uma decisão importante”, disse ao PÚBLICO o comissário português na CBI, Jorge Palmeirim. Se não houvesse acordo agora quanto à continuação e o modelo das negociações, a própria CBI corria o risco de um colapso definitivo – dado que as divergências impedem que haja uma maioria suficiente nas votações das suas decisões mais importantes.
Uma possível solução seria ceder à reivindicação do Japão para reintroduzir alguma caça a partir de quatro comunidades costeiras, mas em troca criando um novo santuário para baleias e reduzindo a captura para fins alegadamente científicos, que mata centenas de animais todos os anos, sobretudo na Antárctida. Portugal é um dos países que admite esta solução.
A Comissão Baleeira Internacional aprovou hoje o reforço das negociações sobre o seu futuro, adiando por um ano a sua conclusão. Através de uma decisão votada consensualmente por seus 85 membros, a CBI decidiu reconstituir o grupo de trabalho que vai negociar, até ao final de 2010, uma solução para o impasse entre países pró e contra a caça à baleia.
Para garantir que as negociações avancem, o grupo de trabalho deverá ser constituído por delegados com poder de decisão, que deverão reunir-se até que se chegue a um acordo, para ser formalmente aprovado na próxima reunião da CBI.
“É uma decisão importante”, disse ao PÚBLICO o comissário português na CBI, Jorge Palmeirim. Se não houvesse acordo agora quanto à continuação e o modelo das negociações, a própria CBI corria o risco de um colapso definitivo – dado que as divergências impedem que haja uma maioria suficiente nas votações das suas decisões mais importantes.
Uma possível solução seria ceder à reivindicação do Japão para reintroduzir alguma caça a partir de quatro comunidades costeiras, mas em troca criando um novo santuário para baleias e reduzindo a captura para fins alegadamente científicos, que mata centenas de animais todos os anos, sobretudo na Antárctida. Portugal é um dos países que admite esta solução.