ANIMAL está, entretanto, a fazer diligências para que tourada com crianças seja impedida amanhã, Sábado, em Portalegre
Na tarde de ontem, Instituto de Apoio à Criança sinalizou a situação à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro, e a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens também participou, ao início da tarde, o caso à Autoridade para as Condições do Trabalho e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro
Estava prevista para ontem, às 23h45m, a realização de uma “bezerrada” (tourada com um bezerro) na praça de touros do Campo Pequeno, em Lisboa, com o “toureiro-criança” franco-mexicano, de apenas 11 anos de idade, Michelito Lagravére.
No entanto, e em resultado das diligências que a ANIMAL fez junto dos organismos oficiais e não-governamentais de protecção das crianças, na tarde de ontem os Serviços Jurídicos do Instituto de Apoio a Criança sinalizaram as “situações de perigo” que esta tourada com este menor envolvia para o mesmo à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro. Foi também ontem à tarde que a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens participou o caso à Autoridade para as Condições do Trabalho, reencaminhando-o também para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro, uma vez que estas eram as entidades competentes para investigarem o caso, para determinarem se havia, de facto, perigo para o menor em causa, e para tomarem as devidas providências para o acautelar das “situações de perigo” sinalizadas.
A ANIMAL tinha feito uma denúncia desta situação, há duas semanas atrás, à Autoridade para as Condições do Trabalho, ao Ministério Público no Tribunal de Família e Menores de Lisboa e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro.
Ontem, em resultado destas diligências e da intervenção do Instituto de Apoio à Criança e da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro não autorizou a dita “bezerrada” com Michelito Laravére, que assim não toureou no Campo Pequeno.
Entretanto, está prevista para decorrer amanhã, Sábado, 20 de Junho, em Portalegre, um espectáculo tauromáquico, anunciado como “mano-a-mano”, entre Michelito Lagravére e Miguel Moura (filho do cavaleiro tauromáquico João Moura), crianças de 11 e 12 anos, respectivamente. Por isso, a ANIMAL está a fazer diligências pedindo às entidades competentes que tenham a mesma intervenção relativamente a esta outra tourada com crianças.
Para Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, “a participação de crianças em touradas constitui não só uma violação dos direitos dos animais mas também uma violação dos direitos das crianças”.
“Além dos perigos para as crianças que participam nestas touradas – e, claro está, dos perigos para os animais, é absolutamente chocante que seja permitido ensinar crianças a torturar animais, que, mais do que isso, tais comportamentos nelas sejam incutidos e elogiados, a ponto destas virem a lamentar não poderem levar a tortura do animal até ao fim, como declarou ao “Correio da Manhã” Michelito Lagravére, lamentando não poder matar o bezerro que ontem torturaria. Esta conjugação de factos constitui razão mais do que suficiente para a ANIMAL intervir pedindo às autoridades competentes que impeçam estas actuações tauromáquicas de se realizarem”, afirmou a Vice-Presidente da ANIMAL, Rita Silva.
Na tarde de ontem, Instituto de Apoio à Criança sinalizou a situação à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro, e a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens também participou, ao início da tarde, o caso à Autoridade para as Condições do Trabalho e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro
Estava prevista para ontem, às 23h45m, a realização de uma “bezerrada” (tourada com um bezerro) na praça de touros do Campo Pequeno, em Lisboa, com o “toureiro-criança” franco-mexicano, de apenas 11 anos de idade, Michelito Lagravére.
No entanto, e em resultado das diligências que a ANIMAL fez junto dos organismos oficiais e não-governamentais de protecção das crianças, na tarde de ontem os Serviços Jurídicos do Instituto de Apoio a Criança sinalizaram as “situações de perigo” que esta tourada com este menor envolvia para o mesmo à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro. Foi também ontem à tarde que a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens participou o caso à Autoridade para as Condições do Trabalho, reencaminhando-o também para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro, uma vez que estas eram as entidades competentes para investigarem o caso, para determinarem se havia, de facto, perigo para o menor em causa, e para tomarem as devidas providências para o acautelar das “situações de perigo” sinalizadas.
A ANIMAL tinha feito uma denúncia desta situação, há duas semanas atrás, à Autoridade para as Condições do Trabalho, ao Ministério Público no Tribunal de Família e Menores de Lisboa e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro.
Ontem, em resultado destas diligências e da intervenção do Instituto de Apoio à Criança e da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa – Centro não autorizou a dita “bezerrada” com Michelito Laravére, que assim não toureou no Campo Pequeno.
Entretanto, está prevista para decorrer amanhã, Sábado, 20 de Junho, em Portalegre, um espectáculo tauromáquico, anunciado como “mano-a-mano”, entre Michelito Lagravére e Miguel Moura (filho do cavaleiro tauromáquico João Moura), crianças de 11 e 12 anos, respectivamente. Por isso, a ANIMAL está a fazer diligências pedindo às entidades competentes que tenham a mesma intervenção relativamente a esta outra tourada com crianças.
Para Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, “a participação de crianças em touradas constitui não só uma violação dos direitos dos animais mas também uma violação dos direitos das crianças”.
“Além dos perigos para as crianças que participam nestas touradas – e, claro está, dos perigos para os animais, é absolutamente chocante que seja permitido ensinar crianças a torturar animais, que, mais do que isso, tais comportamentos nelas sejam incutidos e elogiados, a ponto destas virem a lamentar não poderem levar a tortura do animal até ao fim, como declarou ao “Correio da Manhã” Michelito Lagravére, lamentando não poder matar o bezerro que ontem torturaria. Esta conjugação de factos constitui razão mais do que suficiente para a ANIMAL intervir pedindo às autoridades competentes que impeçam estas actuações tauromáquicas de se realizarem”, afirmou a Vice-Presidente da ANIMAL, Rita Silva.