("Público", 13 de Agosto de 2008)
Cerca de 115 milhões de animais foram usados em investigação científica em todo o mundo só em 2005, de acordo com uma estimativa que teve em conta o número de artigos científicos publicados e que envolviam animais, revelou a União Britânica para a Abolição da Dissecação e testes em animais, num estudo citado pelo jornal “The Guardian”.
Segundo o relatório, a maioria dos animais eram roedores, que representavam 83,5 por cento. Os primatas ocupam 0,15 por cento dos casos, os gatos 0,06 e os cães 0,24.
A organização adianta ainda que a compilação dos dados não foi fácil uma vez que apenas 37 dos 142 países analisados dispunham de registos nacionais. “É chocante verificar que tão poucos países considerem importante este tipo de registo sobre os animais que sofrem nos laboratórios”, acrescentou a organização. “É difícil traçar uma realidade sobre o uso de animais em laboratório, em pleno século XXI quando os números apresentados estão tão subestimados”.
A organização lembra ainda que não estão também incluídos os animais nascidos por técnicas laboratoriais ou aqueles que são mortos para que os seus órgãos ou sangue sejam testados.
O “Guardian” lembra que no Reino Unido os investigadores têm de fazer o registo, bem como dos procedimentos usados e os animais criados por técnicas de manipulação genética. Mas nos EUA, o maior utilizador de animais de laboratório, os números oficiais, que são 17 milhões do total apurado, não incluem ratos, ratinhos, aves, peixes, répteis e anfíbios.
Em Portugal a portaria 1005/92 de 23 de Outubro, nos seus artigos 24º e 25º obriga a que todos os trabalhos de laboratório que recorram a animais sejam previamente comunicados à Direcção Geral de Pecuária, e esta está obriga a apresentar “periodicamente” a relação dos animais usados bem como o uso a que se destinaram. Cumprindo legislação europeia em vigor.
O Liechtenstein e a República de San Marino são os únicos dois países que baniram totalmente o uso de todos os animais em investigação.
Cerca de 115 milhões de animais foram usados em investigação científica em todo o mundo só em 2005, de acordo com uma estimativa que teve em conta o número de artigos científicos publicados e que envolviam animais, revelou a União Britânica para a Abolição da Dissecação e testes em animais, num estudo citado pelo jornal “The Guardian”.
Segundo o relatório, a maioria dos animais eram roedores, que representavam 83,5 por cento. Os primatas ocupam 0,15 por cento dos casos, os gatos 0,06 e os cães 0,24.
A organização adianta ainda que a compilação dos dados não foi fácil uma vez que apenas 37 dos 142 países analisados dispunham de registos nacionais. “É chocante verificar que tão poucos países considerem importante este tipo de registo sobre os animais que sofrem nos laboratórios”, acrescentou a organização. “É difícil traçar uma realidade sobre o uso de animais em laboratório, em pleno século XXI quando os números apresentados estão tão subestimados”.
A organização lembra ainda que não estão também incluídos os animais nascidos por técnicas laboratoriais ou aqueles que são mortos para que os seus órgãos ou sangue sejam testados.
O “Guardian” lembra que no Reino Unido os investigadores têm de fazer o registo, bem como dos procedimentos usados e os animais criados por técnicas de manipulação genética. Mas nos EUA, o maior utilizador de animais de laboratório, os números oficiais, que são 17 milhões do total apurado, não incluem ratos, ratinhos, aves, peixes, répteis e anfíbios.
Em Portugal a portaria 1005/92 de 23 de Outubro, nos seus artigos 24º e 25º obriga a que todos os trabalhos de laboratório que recorram a animais sejam previamente comunicados à Direcção Geral de Pecuária, e esta está obriga a apresentar “periodicamente” a relação dos animais usados bem como o uso a que se destinaram. Cumprindo legislação europeia em vigor.
O Liechtenstein e a República de San Marino são os únicos dois países que baniram totalmente o uso de todos os animais em investigação.