(In "Portugal Diário", 8 de Agosto de 2008)
«Sorte para os touros, azar para as touradas» é o tema de manifestação da Associação Animal que, esta quinta-feira à noite, apelam ao fim das touradas em frente ao Campo Pequeno, em Lisboa, informa a Lusa.
Mais de trinta activistas vestem-se de amarelo, cor temida pelos agentes tauromáquicos, e pintam as caras simbolicamente ensaguentadas. Seguram faixas com dizeres tradicionais da tauromaquia, alterados com o intuito de atrair o azar ao Campo Pequeno (como «Deus reparta azar»), os activistas prometem um protesto «ruidoso» onde não vão faltar panelas, tachos, caçarolas, apitos, tambores e buzinas.
«O objectivo é tornar a experiência de chegar à praça de touros bastante desagradável, quer para o público, quer para os agentes tauromáquicos. Retirar o glamour, perturbar o desfile e as entradas triunfantes», explicou o presidente da organização, Miguel Moutinho.
Fim das touradas para breve?
A Associação Animal vai começar a explorar, em cada uma das manifestações, os mitos e medos das superstições associadas às touradas. O amarelo é a cor que os agentes da tauromaquia habitualmente associam à desgraça, infortúnio e insucesso.
«Queremos mexer com os símbolos da superstição tauromáquica. Desejamos a abolição das touradas e o insucesso de toureiros e forcados. É um Mundo que obviamente nos merece uma oposição muito firme», disse o responsável.
Miguel Moutinho considera ainda que o fim das touradas em Portugal poderá estar para breve, recordando a decisão de um Tribunal de Lisboa que após a interposição de uma providência cautelar acabou por proibir a transmissão de uma corrida na televisão, considerando que o espectáculo pode influenciar negativamente a personalidade de crianças e jovens.
Por outro lado, a Associação Animal vai continuar a apelar para que empresas nacionais e internacionais deixem de ser parceiras e patrocinadoras de um espectáculo que considera «triste e cruel».
«Sorte para os touros, azar para as touradas» é o tema de manifestação da Associação Animal que, esta quinta-feira à noite, apelam ao fim das touradas em frente ao Campo Pequeno, em Lisboa, informa a Lusa.
Mais de trinta activistas vestem-se de amarelo, cor temida pelos agentes tauromáquicos, e pintam as caras simbolicamente ensaguentadas. Seguram faixas com dizeres tradicionais da tauromaquia, alterados com o intuito de atrair o azar ao Campo Pequeno (como «Deus reparta azar»), os activistas prometem um protesto «ruidoso» onde não vão faltar panelas, tachos, caçarolas, apitos, tambores e buzinas.
«O objectivo é tornar a experiência de chegar à praça de touros bastante desagradável, quer para o público, quer para os agentes tauromáquicos. Retirar o glamour, perturbar o desfile e as entradas triunfantes», explicou o presidente da organização, Miguel Moutinho.
Fim das touradas para breve?
A Associação Animal vai começar a explorar, em cada uma das manifestações, os mitos e medos das superstições associadas às touradas. O amarelo é a cor que os agentes da tauromaquia habitualmente associam à desgraça, infortúnio e insucesso.
«Queremos mexer com os símbolos da superstição tauromáquica. Desejamos a abolição das touradas e o insucesso de toureiros e forcados. É um Mundo que obviamente nos merece uma oposição muito firme», disse o responsável.
Miguel Moutinho considera ainda que o fim das touradas em Portugal poderá estar para breve, recordando a decisão de um Tribunal de Lisboa que após a interposição de uma providência cautelar acabou por proibir a transmissão de uma corrida na televisão, considerando que o espectáculo pode influenciar negativamente a personalidade de crianças e jovens.
Por outro lado, a Associação Animal vai continuar a apelar para que empresas nacionais e internacionais deixem de ser parceiras e patrocinadoras de um espectáculo que considera «triste e cruel».