Por favor, peça ao Ministro da Economia, ao Secretário de Estado do Turismo e ao Presidente da Região de Turismo da Costa Azul (Setúbal/Lisboa) que Ponham Fim ao Apoio e Promoção da Tauromaquia como Actividade de Turismo
Não é a primeira vez que organismos públicos ligados à promoção do turismo em Portugal se envolvem no apoio – financeiro e/ou promocional – às touradas enquanto espectáculos de interesse turístico e destinado a turistas.
No entanto, ultimamente, a Região de Turismo da Costa Azul – que depende da Secretaria de Estado do Turismo, do Ministério da Economia e da Inovação – tem surgido em variadas ocasiões associada a diversos eventos tauromáquicos enquanto apoiante e co-promotora dos mesmos, colocando o Estado, e afectando recursos públicos nesse sentido (resultantes das contribuições de cada contribuinte português, nomeadamente de todos os contribuintes que querem as touradas abolidas em Portugal), no papel de activo doador e partidário pró-tauromáquico.
É absolutamente espantoso e chocante notar que o Estado Português – seja através da Administração Central, seja através da Administração Local – se abstém de investir dinheiros públicos na protecção dos animais, antes promovendo, repetida, compulsiva e dispendiosamente, a captura e a morte dos cães e gatos que em Portugal têm a infelicidade de ser abandonados, de se perderem sem serem encontrados ou de nascerem já nas ruas, para cedo se tornarem errantes. Aos detentores legais de animais – desde logo àqueles, muitos, que adoptam e ajudam animais, que os recuperam e que deles tratam, vacinando-os, esterilizando-os e zelando pelo seu bem-estar e pela sua vida, fazendo-o a expensas próprias e/ou recorrendo à solidariedade de outras pessoas caridosas que felizmente incluem estes animais no seu círculo de beneficiários da sua compaixão –, o Estado Português pede o pagamento das taxas respeitantes aos registos e licenças para a detenção desses animais, não gastando qualquer percentagem desses proveitos na prestação de assistência e protecção, sob qualquer forma, aos animais que dela precisam. Nesta área, o Estado limita-se, através das autarquias, a gastar – isso sim – avultadas somas de recursos públicos na manutenção de autênticos centros de captura, detenção e extermínio de cães e gatos: os canis/gatis municipais. Isto acontece, embora a esmagadora maioria dos portugueses queira ver o Estado Português a finalmente assumir a sua responsabilidade – desde logo, em termos financeiros – relativamente ao dever de cuidado e protecção dos animais do país que sobre si pesa e que até aqui insiste em desprezar.
A contrastar com esta postura, é o mesmo Estado que surge a tomar partido numa discussão social longe de ser pacífica sobre a tauromaquia. Numa altura em que é já mais do que evidente que a maioria absoluta dos portugueses quer que as touradas passem simplesmente à história, diversos dirigentes e organismos do Estado continuam a usar as circunstâncias de poder, decisão, influência e de orientação de investimento em que se encontram para, usando dinheiros públicos, levarem os organismos que dirigem a promover, organizar e até a financiar actividades tauromáquicas. Desde a RTP, a diversos municípios, passando pelas regiões de turismo, como a Região de Turismo da Costa Azul, o mesmo Estado que despreza e se dispensa da prestação de assistência e protecção aos cães e gatos sem lar que dela precisam, alegando, em diversas ocasiões, a essa suposta fatalidade ser forçado em virtude de uma suposta falta de recursos públicos para poder ter um papel diferente nesse campo, vem depois, empenhada e generosamente, atirar dinheiros públicos para manter vivos espectáculos de tortura de animais que não só já não são ética e socialmente aceites na sociedade portuguesa, são também economicamente inviáveis e insustentáveis e que já teriam desaparecido, se não fossem os apoios como aquele que o Estado injusta e vergonhosamente lhes dá. O Estado vem, além disso, e deste modo, prestar um péssimo serviço à defesa e promoção da imagem de Portugal e do seu turismo, ao insistir – através dos seus organismos de promoção do turismo em Portugal – em organizar e mostrar touradas como eventos turisticamente interessantes.
É tempo de pôr fim a esta situação injusta, patrimonialmente danosa, promocionalmente contraproducente e moralmente errada. Por favor, preça ao Ministro da Economia e da Inovação, ao Secretário de Estado do Turismo e ao Presidente da Região de Turismo da Costa Azul que ponham um fim definitivo a qualquer tipo de apoio e/ou promoção que o Estado esteja a dar a actividades tauromáquicas enquanto actividades turísticas / de interesse turístico. Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida – ou escreva a sua mensagem, se preferir – para: gmei@mei.gov.pt; seturismo@mei.gov.pt; costa-azul@mail.telepac.pt; Com Conhecimento (Cc) a campanhas@animal.org.pt.
Mensagem Sugerida
Exm.º Senhor Ministro da Economia e da Inovação,
Exm.º Senhor Secretário de Estado do Turismo,
Exm.º Senhor Presidente da Região de Turismo da Costa Azul,
Excelências,
Venho escrever a V. Ex.as acerca de uma questão que me indigna e incomoda profundamente. Apesar de tal não acontecer pela primeira vez – no sentido em que, em diversas ocasiões, diversos organismos públicos ligados à promoção do turismo em Portugal se envolveram no apoio, financeiro e/ou promocional, às touradas enquanto espectáculos de interesse turístico e destinado a turistas –, ultimamente, a Região de Turismo da Costa Azul tem surgido em variadas ocasiões associada a diversos eventos tauromáquicos enquanto apoiante e co-promotora dos mesmos, colocando o Estado, e afectando recursos públicos nesse sentido (resultantes das contribuições de cada contribuinte português, nomeadamente de todos os contribuintes que querem as touradas abolidas em Portugal), no papel de activo doador e partidário pró-tauromáquico.
Ao mesmo tempo em que o Estado Português não destina qualquer espécie de investimento em qualquer área da protecção dos animais, nem mesmo naquela que gera um consenso esmagador – a protecção de cães e gatos vítimas de abandono, negligência e crueldade –, alegando até, através dos Municípios, encontrar-se diante da suposta fatalidade de ter que matar os animais que são capturados pelas autarquias do país, é o mesmo Estado que surge a tomar partido numa discussão social, que está longe de ser pacífica, sobre a tauromaquia.
Numa altura em que é já mais do que evidente que a maioria absoluta dos portugueses quer que as touradas passem simplesmente à história, o Estado, seja através da RTP, de diversos municípios ou de organismos públicos de promoção do turismo, como é o caso da Região de Turismo da Costa Azul, vem emprestar o seu peso e influência, assim como vem gastar importantes recursos públicos, para promover, organizar e até a financiar actividades tauromáquicas – promovendo-as e classificando-as, além do mais, como turisticamente relevantes, quando é, na verdade, sabido e reconhecido que nomeadamente muitos turistas estrangeiros que são enganosamente atraídos para espectáculos tauromáquicos abandonam os mesmos pouco depois de terem começado num estado de horror e choque absolutos por terem testemunhado a crueldade que as corridas de touros encerram.
O Estado Português, através de iniciativas como a que a Região de Turismo da Costa Azul toma na prestação de apoio a espectáculos tauromáquicos, vem suportar espectáculos de tortura de animais que não só já não são ética e socialmente aceites na sociedade portuguesa, são também economicamente inviáveis e insustentáveis e que já teriam desaparecido, se não fossem os apoios que o Estado injusta e vergonhosamente lhes dá.
O Estado vem, além disso, e deste modo, prestar um péssimo serviço à defesa e promoção da imagem de Portugal e do seu turismo, ao insistir – através dos seus organismos de promoção do turismo em Portugal – em organizar e mostrar touradas como eventos turisticamente interessantes.
É tempo de pôr fim a esta situação injusta, danosa, promocionalmente contraproducente e moralmente errada. Peço a V. Ex.as que tomem medidas no sentido de pôr um total fim ao envolvimento dos organismos de defesa e promoção do turismo e da imagem de Portugal enquanto destino turístico, e das iniciativas por estes lançadas e/ou apoiadas, com eventos tauromáquicos.
Prezando valores éticos e civilizacionais modernos e positivos nos quais o respeito pelos animais se inclui com o justo peso que lhe é moralmente devido, é no exercício dos meus direitos de cidadania e também na qualidade de contribuinte que venho dirigir a presente mensagem a V. Ex.as a respeito deste assunto que há muito me indigna mas que agora me suscita mais do que indignação.
Ficando na expectativa de uma resposta de V. Ex.as, que espero e confio que seja positiva, agradeço antecipadamente a atenção dispensada ao meu presente pedido,
Apresentando os meus melhores e mais respeitosos cumprimentos,
Nome:
Cidade:
E-mail:
Não é a primeira vez que organismos públicos ligados à promoção do turismo em Portugal se envolvem no apoio – financeiro e/ou promocional – às touradas enquanto espectáculos de interesse turístico e destinado a turistas.
No entanto, ultimamente, a Região de Turismo da Costa Azul – que depende da Secretaria de Estado do Turismo, do Ministério da Economia e da Inovação – tem surgido em variadas ocasiões associada a diversos eventos tauromáquicos enquanto apoiante e co-promotora dos mesmos, colocando o Estado, e afectando recursos públicos nesse sentido (resultantes das contribuições de cada contribuinte português, nomeadamente de todos os contribuintes que querem as touradas abolidas em Portugal), no papel de activo doador e partidário pró-tauromáquico.
É absolutamente espantoso e chocante notar que o Estado Português – seja através da Administração Central, seja através da Administração Local – se abstém de investir dinheiros públicos na protecção dos animais, antes promovendo, repetida, compulsiva e dispendiosamente, a captura e a morte dos cães e gatos que em Portugal têm a infelicidade de ser abandonados, de se perderem sem serem encontrados ou de nascerem já nas ruas, para cedo se tornarem errantes. Aos detentores legais de animais – desde logo àqueles, muitos, que adoptam e ajudam animais, que os recuperam e que deles tratam, vacinando-os, esterilizando-os e zelando pelo seu bem-estar e pela sua vida, fazendo-o a expensas próprias e/ou recorrendo à solidariedade de outras pessoas caridosas que felizmente incluem estes animais no seu círculo de beneficiários da sua compaixão –, o Estado Português pede o pagamento das taxas respeitantes aos registos e licenças para a detenção desses animais, não gastando qualquer percentagem desses proveitos na prestação de assistência e protecção, sob qualquer forma, aos animais que dela precisam. Nesta área, o Estado limita-se, através das autarquias, a gastar – isso sim – avultadas somas de recursos públicos na manutenção de autênticos centros de captura, detenção e extermínio de cães e gatos: os canis/gatis municipais. Isto acontece, embora a esmagadora maioria dos portugueses queira ver o Estado Português a finalmente assumir a sua responsabilidade – desde logo, em termos financeiros – relativamente ao dever de cuidado e protecção dos animais do país que sobre si pesa e que até aqui insiste em desprezar.
A contrastar com esta postura, é o mesmo Estado que surge a tomar partido numa discussão social longe de ser pacífica sobre a tauromaquia. Numa altura em que é já mais do que evidente que a maioria absoluta dos portugueses quer que as touradas passem simplesmente à história, diversos dirigentes e organismos do Estado continuam a usar as circunstâncias de poder, decisão, influência e de orientação de investimento em que se encontram para, usando dinheiros públicos, levarem os organismos que dirigem a promover, organizar e até a financiar actividades tauromáquicas. Desde a RTP, a diversos municípios, passando pelas regiões de turismo, como a Região de Turismo da Costa Azul, o mesmo Estado que despreza e se dispensa da prestação de assistência e protecção aos cães e gatos sem lar que dela precisam, alegando, em diversas ocasiões, a essa suposta fatalidade ser forçado em virtude de uma suposta falta de recursos públicos para poder ter um papel diferente nesse campo, vem depois, empenhada e generosamente, atirar dinheiros públicos para manter vivos espectáculos de tortura de animais que não só já não são ética e socialmente aceites na sociedade portuguesa, são também economicamente inviáveis e insustentáveis e que já teriam desaparecido, se não fossem os apoios como aquele que o Estado injusta e vergonhosamente lhes dá. O Estado vem, além disso, e deste modo, prestar um péssimo serviço à defesa e promoção da imagem de Portugal e do seu turismo, ao insistir – através dos seus organismos de promoção do turismo em Portugal – em organizar e mostrar touradas como eventos turisticamente interessantes.
É tempo de pôr fim a esta situação injusta, patrimonialmente danosa, promocionalmente contraproducente e moralmente errada. Por favor, preça ao Ministro da Economia e da Inovação, ao Secretário de Estado do Turismo e ao Presidente da Região de Turismo da Costa Azul que ponham um fim definitivo a qualquer tipo de apoio e/ou promoção que o Estado esteja a dar a actividades tauromáquicas enquanto actividades turísticas / de interesse turístico. Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida – ou escreva a sua mensagem, se preferir – para: gmei@mei.gov.pt; seturismo@mei.gov.pt; costa-azul@mail.telepac.pt; Com Conhecimento (Cc) a campanhas@animal.org.pt.
Mensagem Sugerida
Exm.º Senhor Ministro da Economia e da Inovação,
Exm.º Senhor Secretário de Estado do Turismo,
Exm.º Senhor Presidente da Região de Turismo da Costa Azul,
Excelências,
Venho escrever a V. Ex.as acerca de uma questão que me indigna e incomoda profundamente. Apesar de tal não acontecer pela primeira vez – no sentido em que, em diversas ocasiões, diversos organismos públicos ligados à promoção do turismo em Portugal se envolveram no apoio, financeiro e/ou promocional, às touradas enquanto espectáculos de interesse turístico e destinado a turistas –, ultimamente, a Região de Turismo da Costa Azul tem surgido em variadas ocasiões associada a diversos eventos tauromáquicos enquanto apoiante e co-promotora dos mesmos, colocando o Estado, e afectando recursos públicos nesse sentido (resultantes das contribuições de cada contribuinte português, nomeadamente de todos os contribuintes que querem as touradas abolidas em Portugal), no papel de activo doador e partidário pró-tauromáquico.
Ao mesmo tempo em que o Estado Português não destina qualquer espécie de investimento em qualquer área da protecção dos animais, nem mesmo naquela que gera um consenso esmagador – a protecção de cães e gatos vítimas de abandono, negligência e crueldade –, alegando até, através dos Municípios, encontrar-se diante da suposta fatalidade de ter que matar os animais que são capturados pelas autarquias do país, é o mesmo Estado que surge a tomar partido numa discussão social, que está longe de ser pacífica, sobre a tauromaquia.
Numa altura em que é já mais do que evidente que a maioria absoluta dos portugueses quer que as touradas passem simplesmente à história, o Estado, seja através da RTP, de diversos municípios ou de organismos públicos de promoção do turismo, como é o caso da Região de Turismo da Costa Azul, vem emprestar o seu peso e influência, assim como vem gastar importantes recursos públicos, para promover, organizar e até a financiar actividades tauromáquicas – promovendo-as e classificando-as, além do mais, como turisticamente relevantes, quando é, na verdade, sabido e reconhecido que nomeadamente muitos turistas estrangeiros que são enganosamente atraídos para espectáculos tauromáquicos abandonam os mesmos pouco depois de terem começado num estado de horror e choque absolutos por terem testemunhado a crueldade que as corridas de touros encerram.
O Estado Português, através de iniciativas como a que a Região de Turismo da Costa Azul toma na prestação de apoio a espectáculos tauromáquicos, vem suportar espectáculos de tortura de animais que não só já não são ética e socialmente aceites na sociedade portuguesa, são também economicamente inviáveis e insustentáveis e que já teriam desaparecido, se não fossem os apoios que o Estado injusta e vergonhosamente lhes dá.
O Estado vem, além disso, e deste modo, prestar um péssimo serviço à defesa e promoção da imagem de Portugal e do seu turismo, ao insistir – através dos seus organismos de promoção do turismo em Portugal – em organizar e mostrar touradas como eventos turisticamente interessantes.
É tempo de pôr fim a esta situação injusta, danosa, promocionalmente contraproducente e moralmente errada. Peço a V. Ex.as que tomem medidas no sentido de pôr um total fim ao envolvimento dos organismos de defesa e promoção do turismo e da imagem de Portugal enquanto destino turístico, e das iniciativas por estes lançadas e/ou apoiadas, com eventos tauromáquicos.
Prezando valores éticos e civilizacionais modernos e positivos nos quais o respeito pelos animais se inclui com o justo peso que lhe é moralmente devido, é no exercício dos meus direitos de cidadania e também na qualidade de contribuinte que venho dirigir a presente mensagem a V. Ex.as a respeito deste assunto que há muito me indigna mas que agora me suscita mais do que indignação.
Ficando na expectativa de uma resposta de V. Ex.as, que espero e confio que seja positiva, agradeço antecipadamente a atenção dispensada ao meu presente pedido,
Apresentando os meus melhores e mais respeitosos cumprimentos,
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