PSP identificou proprietária da loja “Beigel”, depois desta ter empurrado e agredido activista britânica que estava pacificamente a distribuir panfletos sobre a maneira como os animais são tratados para que as suas peles venham a ser vendidas em lojas como a “Beigel”
Harriet Hollis-Leick, uma estudante britânica que está a estudar no Porto no âmbito do programa Erasmus e que participa regularmente nas iniciativas promovidas pela ANIMAL em defesa dos direitos dos animais, foi ontem empurrada e agredida pela proprietária da loja de peles “Beigel”, situada na Rua de Santa Catarina, cidade do Porto.
A activista havia já sido ameaçada pela dona desta loja na passada 4.ª feira, enquanto se encontrava nas imediações da loja, acompanhada de outro activista dos direitos dos animais, a distribuir panfletos informativos aos transeuntes acerca do sofrimento e da exploração a que são submetidas raposas, visons, martas, coelhos, cães, gatos e outros animais para que o seu pêlo venha a fazer parte das peças de pele vendidas em lojas como a “Beigel”. E, se na 4.ª feira passada a tensão se cingiu às ameaças, ontem, 6.ª feira, a dona da “Beigel” passou às agressões físicas, testemunhadas por outro activista, Ricardo Almeida, que se encontrava com a estudante britânica a distribuir informação sobre os direitos dos animais aos transeuntes. Muitas pessoas que passaram nesta animada e comercial rua do Porto ficaram chocadas com o episódio de agressão que testemunharam, tendo elementos da PSP que estavam no local tomado conta da ocorrência pouco depois das agressões se terem registado e uma vez alertadas pelo activista Ricardo Almeida para o que estava a ocorrer.
A dona da “Beigel” foi identificada pela PSP e Harriet Hollis-Leick – que hoje viajou de volta para Inglaterra para passar o Natal com a família – apresentará queixa contra a proprietária desta loja de peles quando regressar a Portugal, no início de Janeiro. A activista britânica não só tem várias testemunhas, tanto das ameaças que lhe foram feitas, quanto das agressões de que foi vítima, como ficou também marcada pela violência destas, nomeadamente nos braços.
Comentando este lamentável acontecimento, Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, afirmou que “já há muito tempo que a ANIMAL tem um diferendo forte com a proprietária da Beigel. Todos os sábados de manhã, desde há mais de um ano, a ANIMAL tem marcado uma acção de protesto e sensibilização em frente a esta loja de peles, que representa toda essa indústria extremamente cruel que explora e mata animais de modo terrível apenas para que o seu pêlo venha a fazer parte de um casaco, um colete, uma mala, ou um qualquer acessório de moda”.
“A tensão que se tem feito sentir ao longo deste tempo não é uma novidade nem nos surpreende, considerando que se trata de uma loja que subsiste e lucra exclusivamente com base no sofrimento extremo que é infligido a milhares e milhares de animais, de modo que, tanto por razões de interesse económico quanto por razões de falta de uma ética compassiva, naturalmente só poderia haver ódio da proprietária da “Beigel” contra a ANIMAL. No entanto, do mesmo modo que infelizmente esta loja pode funcionar vendendo pedaços de cadáveres de animais sem que a sua actividade – que é lamentavelmente legal – possa ser perturbada, também a ANIMAL e qualquer activista dos direitos dos animais podem exercer livremente e sem sofrer qualquer perturbação os seus direitos constitucionais de informar e de sensibilizar o público para o martírio dos animais que, devido a lojas como a “Beigel”, são sacrificados em massa.”
“Este episódio é, pois, profundamente lastimável e censurável, deixando apenas claro que, como se vê em tantas circunstâncias, quem explora e mata ou encomenda a morte de animais não-humanos não hesita em desrespeitar também os humanos que, em nome de um princípio de justiça, saem em defesa destes. A ANIMAL solidariza-se com os activistas ameaçados e com a activista agredida e continuará, evidentemente, a marcar a sua regular presença de protesto em frente à “Beigel”, como ainda esta manhã fez e como sempre fará, enquanto ali forem vendidos pedaços de cadáveres de animais que nunca deveriam ter sido torturados e mortos para que as suas peles ali sejam vendidas”, afirmou o Presidente da ANIMAL.
Harriet Hollis-Leick, uma estudante britânica que está a estudar no Porto no âmbito do programa Erasmus e que participa regularmente nas iniciativas promovidas pela ANIMAL em defesa dos direitos dos animais, foi ontem empurrada e agredida pela proprietária da loja de peles “Beigel”, situada na Rua de Santa Catarina, cidade do Porto.
A activista havia já sido ameaçada pela dona desta loja na passada 4.ª feira, enquanto se encontrava nas imediações da loja, acompanhada de outro activista dos direitos dos animais, a distribuir panfletos informativos aos transeuntes acerca do sofrimento e da exploração a que são submetidas raposas, visons, martas, coelhos, cães, gatos e outros animais para que o seu pêlo venha a fazer parte das peças de pele vendidas em lojas como a “Beigel”. E, se na 4.ª feira passada a tensão se cingiu às ameaças, ontem, 6.ª feira, a dona da “Beigel” passou às agressões físicas, testemunhadas por outro activista, Ricardo Almeida, que se encontrava com a estudante britânica a distribuir informação sobre os direitos dos animais aos transeuntes. Muitas pessoas que passaram nesta animada e comercial rua do Porto ficaram chocadas com o episódio de agressão que testemunharam, tendo elementos da PSP que estavam no local tomado conta da ocorrência pouco depois das agressões se terem registado e uma vez alertadas pelo activista Ricardo Almeida para o que estava a ocorrer.
A dona da “Beigel” foi identificada pela PSP e Harriet Hollis-Leick – que hoje viajou de volta para Inglaterra para passar o Natal com a família – apresentará queixa contra a proprietária desta loja de peles quando regressar a Portugal, no início de Janeiro. A activista britânica não só tem várias testemunhas, tanto das ameaças que lhe foram feitas, quanto das agressões de que foi vítima, como ficou também marcada pela violência destas, nomeadamente nos braços.
Comentando este lamentável acontecimento, Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, afirmou que “já há muito tempo que a ANIMAL tem um diferendo forte com a proprietária da Beigel. Todos os sábados de manhã, desde há mais de um ano, a ANIMAL tem marcado uma acção de protesto e sensibilização em frente a esta loja de peles, que representa toda essa indústria extremamente cruel que explora e mata animais de modo terrível apenas para que o seu pêlo venha a fazer parte de um casaco, um colete, uma mala, ou um qualquer acessório de moda”.
“A tensão que se tem feito sentir ao longo deste tempo não é uma novidade nem nos surpreende, considerando que se trata de uma loja que subsiste e lucra exclusivamente com base no sofrimento extremo que é infligido a milhares e milhares de animais, de modo que, tanto por razões de interesse económico quanto por razões de falta de uma ética compassiva, naturalmente só poderia haver ódio da proprietária da “Beigel” contra a ANIMAL. No entanto, do mesmo modo que infelizmente esta loja pode funcionar vendendo pedaços de cadáveres de animais sem que a sua actividade – que é lamentavelmente legal – possa ser perturbada, também a ANIMAL e qualquer activista dos direitos dos animais podem exercer livremente e sem sofrer qualquer perturbação os seus direitos constitucionais de informar e de sensibilizar o público para o martírio dos animais que, devido a lojas como a “Beigel”, são sacrificados em massa.”
“Este episódio é, pois, profundamente lastimável e censurável, deixando apenas claro que, como se vê em tantas circunstâncias, quem explora e mata ou encomenda a morte de animais não-humanos não hesita em desrespeitar também os humanos que, em nome de um princípio de justiça, saem em defesa destes. A ANIMAL solidariza-se com os activistas ameaçados e com a activista agredida e continuará, evidentemente, a marcar a sua regular presença de protesto em frente à “Beigel”, como ainda esta manhã fez e como sempre fará, enquanto ali forem vendidos pedaços de cadáveres de animais que nunca deveriam ter sido torturados e mortos para que as suas peles ali sejam vendidas”, afirmou o Presidente da ANIMAL.