Amanhã: três circos estacionados em Lisboa serão alvo de sucessão de acções de protesto durante a tarde e princípio da noite
Durante este fim-de-semana, em Lisboa e no Porto, a ANIMAL está a promover uma “maratona” de denúncia e protesto contra violentação e utilização de animais em circos, marcando quatro acções de protesto frente a quatro circos, estacionados nas duas principais cidades do país, que continuam a explorar e violentar animais.
Depois de, durante a tarde de hoje, estar presente com uma acção de protesto em frente ao Circo Soledad Cardinali, situado no Parque da Cidade (Queimódromo), no Porto, a ANIMAL arrancará amanhã, em Lisboa, com uma “maratona” de protesto que durará toda a tarde e prolongando-se até à noite:
- entre as 13h30m e as 15h, em frente ao Coliseu dos Recreios – “Circo do Coliseu”, na Rua das Portas de Santo Antão
- entre as 15h30m e as 18h, em frente ao “Circo Chen”, junto à Gare do Oriente
- entre as 19h30m e as 22h, em frente ao Circo Victor Hugo Cardinali – “Herman Circo” (Circo de Natal da SIC), depois da Ponte Vasco da Gama, na direcção de Sacavém
Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL, lamentou o facto de, durante este fim-de-semana em que esta “maratona” de protestos é assinalada, tanto a TVI como a SIC transmitirem espectáculos de circo a partir do Circo Victor Hugo Cardinali – um confesso abusador de animais que, depois de ter sido filmado, em 2005, pela ANIMAL a bater nos seus elefantes durante um espectáculo de circo, afirmou, sem qualquer complexo, a 4 de Dezembro de 2005, em declarações ao Rádio Clube Português, o seguinte: “Eu bati no elefante porque ele não queria fazer o exercício, e isso não nego. Nós não podemos deixar que um animal faça aquilo que quer, ou então não há respeito e o domador não está ali a fazer nada".
“Continuamos absolutamente perplexos com o facto das estações de televisão, de ano para ano, não mudarem o seu comportamento e as suas decisões de programação neste campo, mantendo-se a apoiar e a colaborar com uma companhia de circo onde os animais são declarada e orgulhosamente mal tratados”, afirmou a dirigente da ANIMAL.
Mais de três anos depois da ANIMAL ter documentado e apresentado publicamente e às autoridades governamentais diversas, evidentes e perturbadoras provas da violência de vários tipos que é exercida contra os animais nos treinos, nas actuações e nos bastidores de 11 companhias de circo, de Norte a Sul do país dezenas de companhias de circo continuam a manter e usar animais em péssimas condições, ante a passividade e permissividade das autoridades – e agora, por altura de Natal, fazendo-o especialmente com o apoio de diversas empresas e de órgãos de comunicação social.
As evidências de que os circos com animais são terrivelmente maus para os animais não são poucas. Esta realidade dramática foi transparecendo em diversos episódios desde logo durante todo o ano de 2008, tendo-se registado vários incidentes graves com animais de circo em Portugal.
No início deste ano, dois tigres fugiram de um camião de transporte de tigres do Circo Chen que estava abandonado na berma de uma estrada nacional em Azambuja. Também nessa altura, o reboque-aquário do Circo Aquático Show Cardinali ficou completamente destruído por um incêndio, tendo um dos tubarões deste circo morrido nesse incêndio. Em Março, um dos elefantes de Victor Hugo Cardinali morreu. Em Abril, um leão e um cavalo, também de Victor Hugo Cardinali, morreram. Em Maio, uma criança foi ferida por um lama do Circo Atlas / Walter Dias quando este estava estacionado em Coimbra. Em Julho, uma leoa foi encontrada numa quinta na zona de Lousada, na posse de um agricultor, a quem um dono de um circo terá dado o animal. Já em Setembro, 4 burros fugiram do circo Luftman, estacionado nas caldas da Rainha, causando um acidente, tendo um dos animais ficado gravemente ferido, acabando por ser abatido. Ainda em Setembro, uma elefante colapsou, novamente no Circo Victor Hugo Cardinali. Até hoje, a ANIMAL não sabe o que aconteceu a esta elefante de Victor Hugo Cardinali. Para grave prejuízo dos leões, elefantes, tigres, lamas, camelos, póneis, cães, babuínos e outros animais escravos dos circos portugueses, o princípio do “vale-tudo” continua a vigorar na actividade circense com animais em Portugal.
“Ao mesmo tempo que a ANIMAL está a trabalhar para levar a Assembleia da República a proibir a manutenção e o uso de animais em circos em Portugal no contexto da nova lei de protecção dos animais que este organismo deve urgentemente estabelecer, mantém o seu trabalho fundamental de erguer uma voz de denúncia e protesto contra o martírio dos animais mantidos e usados nos circos”, afirmou o Presidente da ANIMAL, Miguel Moutinho.
Durante este fim-de-semana, em Lisboa e no Porto, a ANIMAL está a promover uma “maratona” de denúncia e protesto contra violentação e utilização de animais em circos, marcando quatro acções de protesto frente a quatro circos, estacionados nas duas principais cidades do país, que continuam a explorar e violentar animais.
Depois de, durante a tarde de hoje, estar presente com uma acção de protesto em frente ao Circo Soledad Cardinali, situado no Parque da Cidade (Queimódromo), no Porto, a ANIMAL arrancará amanhã, em Lisboa, com uma “maratona” de protesto que durará toda a tarde e prolongando-se até à noite:
- entre as 13h30m e as 15h, em frente ao Coliseu dos Recreios – “Circo do Coliseu”, na Rua das Portas de Santo Antão
- entre as 15h30m e as 18h, em frente ao “Circo Chen”, junto à Gare do Oriente
- entre as 19h30m e as 22h, em frente ao Circo Victor Hugo Cardinali – “Herman Circo” (Circo de Natal da SIC), depois da Ponte Vasco da Gama, na direcção de Sacavém
Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL, lamentou o facto de, durante este fim-de-semana em que esta “maratona” de protestos é assinalada, tanto a TVI como a SIC transmitirem espectáculos de circo a partir do Circo Victor Hugo Cardinali – um confesso abusador de animais que, depois de ter sido filmado, em 2005, pela ANIMAL a bater nos seus elefantes durante um espectáculo de circo, afirmou, sem qualquer complexo, a 4 de Dezembro de 2005, em declarações ao Rádio Clube Português, o seguinte: “Eu bati no elefante porque ele não queria fazer o exercício, e isso não nego. Nós não podemos deixar que um animal faça aquilo que quer, ou então não há respeito e o domador não está ali a fazer nada".
“Continuamos absolutamente perplexos com o facto das estações de televisão, de ano para ano, não mudarem o seu comportamento e as suas decisões de programação neste campo, mantendo-se a apoiar e a colaborar com uma companhia de circo onde os animais são declarada e orgulhosamente mal tratados”, afirmou a dirigente da ANIMAL.
Mais de três anos depois da ANIMAL ter documentado e apresentado publicamente e às autoridades governamentais diversas, evidentes e perturbadoras provas da violência de vários tipos que é exercida contra os animais nos treinos, nas actuações e nos bastidores de 11 companhias de circo, de Norte a Sul do país dezenas de companhias de circo continuam a manter e usar animais em péssimas condições, ante a passividade e permissividade das autoridades – e agora, por altura de Natal, fazendo-o especialmente com o apoio de diversas empresas e de órgãos de comunicação social.
As evidências de que os circos com animais são terrivelmente maus para os animais não são poucas. Esta realidade dramática foi transparecendo em diversos episódios desde logo durante todo o ano de 2008, tendo-se registado vários incidentes graves com animais de circo em Portugal.
No início deste ano, dois tigres fugiram de um camião de transporte de tigres do Circo Chen que estava abandonado na berma de uma estrada nacional em Azambuja. Também nessa altura, o reboque-aquário do Circo Aquático Show Cardinali ficou completamente destruído por um incêndio, tendo um dos tubarões deste circo morrido nesse incêndio. Em Março, um dos elefantes de Victor Hugo Cardinali morreu. Em Abril, um leão e um cavalo, também de Victor Hugo Cardinali, morreram. Em Maio, uma criança foi ferida por um lama do Circo Atlas / Walter Dias quando este estava estacionado em Coimbra. Em Julho, uma leoa foi encontrada numa quinta na zona de Lousada, na posse de um agricultor, a quem um dono de um circo terá dado o animal. Já em Setembro, 4 burros fugiram do circo Luftman, estacionado nas caldas da Rainha, causando um acidente, tendo um dos animais ficado gravemente ferido, acabando por ser abatido. Ainda em Setembro, uma elefante colapsou, novamente no Circo Victor Hugo Cardinali. Até hoje, a ANIMAL não sabe o que aconteceu a esta elefante de Victor Hugo Cardinali. Para grave prejuízo dos leões, elefantes, tigres, lamas, camelos, póneis, cães, babuínos e outros animais escravos dos circos portugueses, o princípio do “vale-tudo” continua a vigorar na actividade circense com animais em Portugal.
“Ao mesmo tempo que a ANIMAL está a trabalhar para levar a Assembleia da República a proibir a manutenção e o uso de animais em circos em Portugal no contexto da nova lei de protecção dos animais que este organismo deve urgentemente estabelecer, mantém o seu trabalho fundamental de erguer uma voz de denúncia e protesto contra o martírio dos animais mantidos e usados nos circos”, afirmou o Presidente da ANIMAL, Miguel Moutinho.