[Parabéns por ter tomado posição e por ter ajudado a reforçar a decisão do Presidente da C. M. de Viana do Castelo de pôr fim às touradas nesta cidade]
Viana do Castelo. Câmara inundada com parabéns de todo o mundo. Autarca diz que nunca tinha sido tão felicitado por uma decisão.
(Por Paulo Julião. In “Diário de Notícias”, 24 de Dezembro de 2008)
Depois da contestação inicial por parte dos aficionados, o fim das touradas em Viana do Castelo afigura-se, afinal, como uma das medidas "mais populares" do autarca socialista que lidera a câmara local desde 1993. A revelação foi feita ontem pelo próprio Defensor Moura, dando conta de que desde que a autarquia anunciou a compra da Praça de Touros para reconverter o espaço em museu foi "inundada" por mensagens de felicitações de todo o mundo.
"Nunca tomei uma medida tão popular, internacionalmente. São mais de mil e-mails que recebemos de todo o mundo felicitando pelo fim das touradas", anunciou o socialista. Durante mais de um século, a tourada esteve intimamente ligada a Viana do Castelo, o que agora acabará com a compra, pela Câmara Municipal, da actual Praça de Touros. O objectivo passa por transformar o espaço num Museu de Ciência Viva, de forma a aproveitar a proximidade ao Parque Urbano, onde funciona o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental.
A compra será feita por 5127,74 euros e, reconheceu Defensor Moura, representará o fim das touradas em Viana do Castelo, tradição que remonta a 1871, com a instalação da primeira praça de touros, ainda de madeira, num outro local da cidade, já então integrada na Romaria da Senhora d'Agonia.
"Temos recebido mensagens de apoio, por Viana do Castelo ser uma cidade sem touradas", afirmou ainda, acrescentando: "No século XXI é uma atrocidade continuar a sacrificar animais em público daquela maneira", diz o autarca, sublinhando que a cidade não tem nenhuma tradição enraizada do género. "Não temos toureiros, forcados, touros ou cavalos", afirma.
O actual edifício foi construído em 1949, para que a cidade passasse a dispor de um espaço definitivo, dispondo mesmo de uma pequena capela no interior. Actualmente recebia apenas uma tourada por ano, por ocasião da Romaria d'Agonia.
Viana do Castelo. Câmara inundada com parabéns de todo o mundo. Autarca diz que nunca tinha sido tão felicitado por uma decisão.
(Por Paulo Julião. In “Diário de Notícias”, 24 de Dezembro de 2008)
Depois da contestação inicial por parte dos aficionados, o fim das touradas em Viana do Castelo afigura-se, afinal, como uma das medidas "mais populares" do autarca socialista que lidera a câmara local desde 1993. A revelação foi feita ontem pelo próprio Defensor Moura, dando conta de que desde que a autarquia anunciou a compra da Praça de Touros para reconverter o espaço em museu foi "inundada" por mensagens de felicitações de todo o mundo.
"Nunca tomei uma medida tão popular, internacionalmente. São mais de mil e-mails que recebemos de todo o mundo felicitando pelo fim das touradas", anunciou o socialista. Durante mais de um século, a tourada esteve intimamente ligada a Viana do Castelo, o que agora acabará com a compra, pela Câmara Municipal, da actual Praça de Touros. O objectivo passa por transformar o espaço num Museu de Ciência Viva, de forma a aproveitar a proximidade ao Parque Urbano, onde funciona o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental.
A compra será feita por 5127,74 euros e, reconheceu Defensor Moura, representará o fim das touradas em Viana do Castelo, tradição que remonta a 1871, com a instalação da primeira praça de touros, ainda de madeira, num outro local da cidade, já então integrada na Romaria da Senhora d'Agonia.
"Temos recebido mensagens de apoio, por Viana do Castelo ser uma cidade sem touradas", afirmou ainda, acrescentando: "No século XXI é uma atrocidade continuar a sacrificar animais em público daquela maneira", diz o autarca, sublinhando que a cidade não tem nenhuma tradição enraizada do género. "Não temos toureiros, forcados, touros ou cavalos", afirma.
O actual edifício foi construído em 1949, para que a cidade passasse a dispor de um espaço definitivo, dispondo mesmo de uma pequena capela no interior. Actualmente recebia apenas uma tourada por ano, por ocasião da Romaria d'Agonia.