(Por Lusa. In “Açoriano Online”, 26 de Março de 2009)
Mais de um milhar de e-mails, a favor e contra os espectáculos tauromáquicos com lides picadas, foram enviados nas últimas semanas para os serviços da Assembleia Legislativa dos Açores, revelou hoje fonte parlamentar.
Segundo a mesma fonte, a maioria esmagadora dos ofícios que deu entrada no Parlamento açoriano manifesta-se contra o eventual regresso do tema à Assembleia Regional, na sequência das alterações introduzidas pelo Estatuto Político-Administrativo dos Açores.
O polémico diploma, que foi vetado duas vezes pelo Presidente da República, abre a possibilidade da Região legislar sobre a realização ou não de espectáculos tauromáquicos com lides picadas, também conhecidas como “sorte de varas”.
Um espectáculo proibido em Portugal, mas frequente na vizinha Espanha, onde os toiros nas corridas de praça são picados, na tentativa de revelar a “casta” e a “nobreza” do animal, que apesar da dor continua a investir contra o toureiro.
Os deputados açorianos já tinham tentado há seis anos fazer aprovar no Parlamento um decreto regional a autorizar a realização destas práticas nos espectáculos tauromáquicos das ilhas, mas o diploma foi declarado inconstitucional.
Um tema que regressa agora ao Parlamento, curiosamente não por iniciativa dos deputados, mas por imposição popular, na sequência de uma corrente de opinião contra as lides picadas, que enviou mais de um milhar de e-mails, oriundos de diferentes proveniências, a contestar o possível surgimento de propostas nesse sentido.
Os peticionários alegam que a imagem da Região ficaria “manchada”, em termos turísticos, caso fosse aprovada uma legislação a autorizar os “toiros de morte” no arquipélago.
Em sentido inverso surgiu também, nas últimas semanas, uma outra corrente de opinião, com base na ilha Terceira (onde existem grandes tradições tauromáquicas), a defender o espectáculo da sorte de varas na Região.
Os autores do projecto favorável às lides picadas exigem “o direito constitucional à diferença, mesmo que seja de uma minoria”, e garantem que os Açores ganhariam, em termos turísticos, com um espectáculo como este, que faria atrair às ilhas aficionados de todo o mundo.
Até agora, já deu entrada no servidor da Assembleia mais de uma centena de petições a favor das lides picadas e mais de um milhar contra.
Os serviços estão agora a contactar os autores de todos estes projectos, para que o assunto seja levado à Comissão Parlamentar competente e depois apresentado em plenário.
Mais de um milhar de e-mails, a favor e contra os espectáculos tauromáquicos com lides picadas, foram enviados nas últimas semanas para os serviços da Assembleia Legislativa dos Açores, revelou hoje fonte parlamentar.
Segundo a mesma fonte, a maioria esmagadora dos ofícios que deu entrada no Parlamento açoriano manifesta-se contra o eventual regresso do tema à Assembleia Regional, na sequência das alterações introduzidas pelo Estatuto Político-Administrativo dos Açores.
O polémico diploma, que foi vetado duas vezes pelo Presidente da República, abre a possibilidade da Região legislar sobre a realização ou não de espectáculos tauromáquicos com lides picadas, também conhecidas como “sorte de varas”.
Um espectáculo proibido em Portugal, mas frequente na vizinha Espanha, onde os toiros nas corridas de praça são picados, na tentativa de revelar a “casta” e a “nobreza” do animal, que apesar da dor continua a investir contra o toureiro.
Os deputados açorianos já tinham tentado há seis anos fazer aprovar no Parlamento um decreto regional a autorizar a realização destas práticas nos espectáculos tauromáquicos das ilhas, mas o diploma foi declarado inconstitucional.
Um tema que regressa agora ao Parlamento, curiosamente não por iniciativa dos deputados, mas por imposição popular, na sequência de uma corrente de opinião contra as lides picadas, que enviou mais de um milhar de e-mails, oriundos de diferentes proveniências, a contestar o possível surgimento de propostas nesse sentido.
Os peticionários alegam que a imagem da Região ficaria “manchada”, em termos turísticos, caso fosse aprovada uma legislação a autorizar os “toiros de morte” no arquipélago.
Em sentido inverso surgiu também, nas últimas semanas, uma outra corrente de opinião, com base na ilha Terceira (onde existem grandes tradições tauromáquicas), a defender o espectáculo da sorte de varas na Região.
Os autores do projecto favorável às lides picadas exigem “o direito constitucional à diferença, mesmo que seja de uma minoria”, e garantem que os Açores ganhariam, em termos turísticos, com um espectáculo como este, que faria atrair às ilhas aficionados de todo o mundo.
Até agora, já deu entrada no servidor da Assembleia mais de uma centena de petições a favor das lides picadas e mais de um milhar contra.
Os serviços estão agora a contactar os autores de todos estes projectos, para que o assunto seja levado à Comissão Parlamentar competente e depois apresentado em plenário.