(In “Região Sul”, 16 de Abril de 2009)
[“Não somos fundamentalistas, somos tolerantes”, afirma Macário Correia, retirando-se das suas palavras a implicação de que, enquanto não é fundamentalista contra as touradas, como diz, já “tolera” a tortura de animais e o fundamentalismo tauromáquico, uma dualidade de critérios que convém aos torturadores de animais e que permite que animais inocentes sejam brutalmente sacrificados, em nome da “tolerância”]
A ANIMAL, associação de defesa dos direitos dos animais, pressionou o edil tavirense para que declarasse Tavira a primeira cidade algarvia anti-touradas. Macário Correia diz que compreende a preocupação mas que não é fundamentalista.
A associação escreveu uma carta ao autarca e promoveu uma campanha cujo objectivo era que Macário Correia recebesse centenas de mails oriundos de pessoas e organizações todo o Mundo a forçar a tomada de posição anti-touradas.
Em declarações ao Região Sul o edil admitiu ter recepcionado “largas dezenas de mails”, o que “começou a complicar o sistema informático e obrigou a que técnicos da Autarquia agissem no sentido de barrar as mensagens”.
“Sou sensível às questões de protecção dos animais. Quero fazer trabalho nesse domínio. Mas não somos fundamentalistas, somos tolerantes”, responde Macário Correia ao apelo da ANIMAL, que em acções semelhantes já conseguiu convencer autarcas de Viana do Castelo, Braga e Cascais.
Todavia o presidente da Câmara de Tavira salienta que no concelho “há um único evento anual por excepção que acontece no Verão, organizado por uma associação arte equestre do concelho, mas sem sangue nem violência”. “Não sou adepto destes espectáculos com sangue e violência”, remata.
A ANIMAL continua a campanha por Portugal livre de touradas. Lembra que uma sondagem CIES/ISCTE/MetrisGfk feita em Março de 2007, dava conta de que 50,5% dos portugueses querem ver as touradas proibidas por lei em todo o país.
Na mesma sondagem, sublinha ainda a associação, “52,4% dos portugueses declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas pelos respectivos municípios”. Recorda por fim que em Espanha “já há 65 localidades declaradas anti-touradas”.
[“Não somos fundamentalistas, somos tolerantes”, afirma Macário Correia, retirando-se das suas palavras a implicação de que, enquanto não é fundamentalista contra as touradas, como diz, já “tolera” a tortura de animais e o fundamentalismo tauromáquico, uma dualidade de critérios que convém aos torturadores de animais e que permite que animais inocentes sejam brutalmente sacrificados, em nome da “tolerância”]
A ANIMAL, associação de defesa dos direitos dos animais, pressionou o edil tavirense para que declarasse Tavira a primeira cidade algarvia anti-touradas. Macário Correia diz que compreende a preocupação mas que não é fundamentalista.
A associação escreveu uma carta ao autarca e promoveu uma campanha cujo objectivo era que Macário Correia recebesse centenas de mails oriundos de pessoas e organizações todo o Mundo a forçar a tomada de posição anti-touradas.
Em declarações ao Região Sul o edil admitiu ter recepcionado “largas dezenas de mails”, o que “começou a complicar o sistema informático e obrigou a que técnicos da Autarquia agissem no sentido de barrar as mensagens”.
“Sou sensível às questões de protecção dos animais. Quero fazer trabalho nesse domínio. Mas não somos fundamentalistas, somos tolerantes”, responde Macário Correia ao apelo da ANIMAL, que em acções semelhantes já conseguiu convencer autarcas de Viana do Castelo, Braga e Cascais.
Todavia o presidente da Câmara de Tavira salienta que no concelho “há um único evento anual por excepção que acontece no Verão, organizado por uma associação arte equestre do concelho, mas sem sangue nem violência”. “Não sou adepto destes espectáculos com sangue e violência”, remata.
A ANIMAL continua a campanha por Portugal livre de touradas. Lembra que uma sondagem CIES/ISCTE/MetrisGfk feita em Março de 2007, dava conta de que 50,5% dos portugueses querem ver as touradas proibidas por lei em todo o país.
Na mesma sondagem, sublinha ainda a associação, “52,4% dos portugueses declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas pelos respectivos municípios”. Recorda por fim que em Espanha “já há 65 localidades declaradas anti-touradas”.