Peça ao Presidente da Câmara Municipal de Espinho que não autorize duas touradas anunciadas para Julho, em Espinho, decidindo antes declarar Espinho uma "Cidade Anti-Touradas"
Segundo informa o site tauromáquico “Farpas Blogue” (http://farpasblogue.blogspot.com/2009/04/toiros-voltam-espinho.html), estão ser preparadas duas touradas para decorrerem em Espinho, a 12 e 25 de Julho, numa cidade que, felizmente, já há muito tempo não tem actividade tauromáquica – e é assim que deve continuar, devendo, além disso, tornar-se também, à semelhança de Viana do Castelo, “Cidade Anti-Touradas”.
Por favor, envie a mensagem sugerida abaixo – ou escreva a sua própria mensagem, se preferir – ao Presidente da Câmara Municipal de Espinho, pedindo-lhe não só para não autorizar a realização destas ou de quaisquer outras touradas em Espinho – uma vez que só podem ter lugar touradas nesta cidade se a câmara as autorizar – mas também para declarar oficialmente Espinho uma “Cidade Anti-Touradas”, como aconteceu em Viana do Castelo e na linha das medidas semelhantes tomadas pelas câmaras municipais de Braga, Cascais e Sintra. Por favor envie a sua mensagem para: expediente@cm-espinho.pt; turismo@cm-espinho.pt; dac.cultura@cm-espinho.pt; Com Conhecimento (Cc) à Deputada do Partido Socialista Rosa Albernaz, de Espinho, que sempre se opôs às touradas, albernaz@ps.parlamento.pt e a campanhas@animal.org.pt.
Mensagem Sugerida
Exm.º Senhor Dr. José Barbosa Mota,
Digníssimo Presidente da Câmara Municipal de Espinho:
Excelência,
De acordo com pelo menos uma notícia veiculada pelo site tauromáquico “Farpas Blogue” (http://farpasblogue.blogspot.com/2009/04/toiros-voltam-espinho.html), estão ser preparadas duas touradas para decorrerem em Espinho, a 12 e 25 de Julho, numa cidade que, felizmente, já há muito tempo não tem actividade tauromáquica.
Espinho é uma bela cidade turística que está e tem estado, felizmente, livre de touradas e que, acredito, assim deve continuar. Infelizmente, porém, está na mira da indústria tauromáquica, que, em virtude do estrangulamento social que está a experienciar pelo facto da tauromaquia suscitar uma cada vez maior e mais expressiva repulsa social – que tem tido, de resto, importantes ecos na comunicação social nas últimas semanas –, está desesperadamente a tentar levar touradas onde elas não existem e onde nem sequer há qualquer tradição tauromáquica, como é o caso de Espinho.
Como será do conhecimento de V. Ex.ª, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo decidiu, no início deste ano, dar um passo pioneiro em Portugal: declarou Viana do Castelo uma cidade anti-touradas, decidindo não voltar a autorizar a realização de touradas nesta cidade (sempre que tal dependa de autorização do município) e decidindo comprar a praça de touros local para a converter num centro educativo de ciência viva. Na sequência da tomada destas decisões, o autarca de Viana do Castelo foi louvado por milhares de pessoas de Portugal e de países de todo o mundo, assim como por dezenas de organizações de protecção dos animais de todo o mundo. Nessa instância, o mesmo autarca considerou esta sua medida como “a medida mais popular de sempre” que alguma vez tomou como autarca. Subsequentemente, as câmaras municipais de Braga, Cascais e Sintra deram passos no sentido de também não autorizarem mais corridas de touros nestes concelhos.
Chamo ainda a atenção de V. Ex.ª para os seguintes factos:
· O povo português tem, nos últimos anos, afirmado uma forte posição de condenação das touradas e de defesa do fim destas, e considerando que essa posição tem-se manifestado de modo especialmente expressivo no Norte do país, nomeadamente na cidade de Espinho;
· Segundo uma sondagem CIES/ISCTE/MetrisGfk encomendada pela ANIMAL feita em Portugal em Março de 2007, 50,5% dos portugueses declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país e 52,4% dos portugueses declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas pelos respectivos municípios, através da implementação de compromissos municipais de não-autorização da promoção e realização de touradas nos concelhos que administram;
· Segundo a supra-citada sondagem, a oposição às touradas é comprovadamente ainda mais expressiva na região do Grande Porto (na qual está, para os efeitos deste estudo, incluída a cidade de Espinho), havendo 73,6% dos habitantes desta região que declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país e 77,8% que declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas pelos respectivos municípios, através da implementação de compromissos municipais de não-autorização da promoção e realização de touradas nos concelhos que administram.
Peço, pois, a V. Ex.ª que não permita que uma actividade cruel e sangrenta como é a tourada possa ter lugar em Espinho. Mais peço à Câmara Municipal de Espinho, na pessoa de V. Ex.ª, que não só recuse conceder qualquer licença ou autorização, em tudo o que dependa do Município de Espinho, para a realização destas ou de quaisquer outras touradas, como também adopte as seguintes decisões:
Primeira. – Declarar Espinho oficialmente uma cidade amiga dos animais e respeitadora dos seus direitos.
Segunda. – No âmbito da primeira decisão, declarar Espinho uma cidade anti-touradas, ou seja, oficial e simbolicamente oposta à promoção e realização de corridas de touros e de quaisquer actos de violência ou tortura contra animais que lhes possam causar ansiedade, angústia, medo ou sofrimento físico ou psicológico e emocional de alguma ordem.
Terceira. – No âmbito da primeira e segunda decisões, expressar a vontade institucional do Município de Espinho de que não sejam promovidas ou realizadas quaisquer corridas de touros na cidade, em qualquer espaço, público ou privado, e não autorizar a realização de qualquer espectáculos tauromáquico no concelho de Espinho, sempre que ele dependa, em alguma medida, de qualquer autorização a ser concedida pelo Município.
Quarta. – Expressar, junto do Parlamento e do Governo, a vontade do Município de Espinho de ver as corridas de touros proibidas em todo o país através de uma Lei da República, a bem de Portugal enquanto país que se quer moderno e continuamente progressista, a bem da sociedade portuguesa, que não admite a violência contra animais, e a bem dos animais em Portugal.
Quinta. – Expressar, junto de outros Municípios da região onde Espinho está inserido, bem como junto de outros Municípios com os quais o Município de Espinho tenha uma maior proximidade institucional, a vontade de vê-los a acompanhar a presente declaração de princípios e tomada de medidas para concretizar um passo importante na protecção dos animais, como é o caso da implementação de compromissos municipais anti-touradas nos concelhos sob a administração dos municípios que os estabelecem oficialmente.
Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Ex.ª e ficando na expectativa de uma resposta a esta mensagem, que espero que seja positiva,
Com os meus melhores cumprimentos,
[Indique o SEU NOME AQUI]
[Indique a SUA CIDADE AQUI]
[Indique o SEU ENDEREÇO DE E-MAIL AQUI]
Segundo informa o site tauromáquico “Farpas Blogue” (http://farpasblogue.blogspot.com/2009/04/toiros-voltam-espinho.html), estão ser preparadas duas touradas para decorrerem em Espinho, a 12 e 25 de Julho, numa cidade que, felizmente, já há muito tempo não tem actividade tauromáquica – e é assim que deve continuar, devendo, além disso, tornar-se também, à semelhança de Viana do Castelo, “Cidade Anti-Touradas”.
Por favor, envie a mensagem sugerida abaixo – ou escreva a sua própria mensagem, se preferir – ao Presidente da Câmara Municipal de Espinho, pedindo-lhe não só para não autorizar a realização destas ou de quaisquer outras touradas em Espinho – uma vez que só podem ter lugar touradas nesta cidade se a câmara as autorizar – mas também para declarar oficialmente Espinho uma “Cidade Anti-Touradas”, como aconteceu em Viana do Castelo e na linha das medidas semelhantes tomadas pelas câmaras municipais de Braga, Cascais e Sintra. Por favor envie a sua mensagem para: expediente@cm-espinho.pt; turismo@cm-espinho.pt; dac.cultura@cm-espinho.pt; Com Conhecimento (Cc) à Deputada do Partido Socialista Rosa Albernaz, de Espinho, que sempre se opôs às touradas, albernaz@ps.parlamento.pt e a campanhas@animal.org.pt.
Mensagem Sugerida
Exm.º Senhor Dr. José Barbosa Mota,
Digníssimo Presidente da Câmara Municipal de Espinho:
Excelência,
De acordo com pelo menos uma notícia veiculada pelo site tauromáquico “Farpas Blogue” (http://farpasblogue.blogspot.com/2009/04/toiros-voltam-espinho.html), estão ser preparadas duas touradas para decorrerem em Espinho, a 12 e 25 de Julho, numa cidade que, felizmente, já há muito tempo não tem actividade tauromáquica.
Espinho é uma bela cidade turística que está e tem estado, felizmente, livre de touradas e que, acredito, assim deve continuar. Infelizmente, porém, está na mira da indústria tauromáquica, que, em virtude do estrangulamento social que está a experienciar pelo facto da tauromaquia suscitar uma cada vez maior e mais expressiva repulsa social – que tem tido, de resto, importantes ecos na comunicação social nas últimas semanas –, está desesperadamente a tentar levar touradas onde elas não existem e onde nem sequer há qualquer tradição tauromáquica, como é o caso de Espinho.
Como será do conhecimento de V. Ex.ª, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo decidiu, no início deste ano, dar um passo pioneiro em Portugal: declarou Viana do Castelo uma cidade anti-touradas, decidindo não voltar a autorizar a realização de touradas nesta cidade (sempre que tal dependa de autorização do município) e decidindo comprar a praça de touros local para a converter num centro educativo de ciência viva. Na sequência da tomada destas decisões, o autarca de Viana do Castelo foi louvado por milhares de pessoas de Portugal e de países de todo o mundo, assim como por dezenas de organizações de protecção dos animais de todo o mundo. Nessa instância, o mesmo autarca considerou esta sua medida como “a medida mais popular de sempre” que alguma vez tomou como autarca. Subsequentemente, as câmaras municipais de Braga, Cascais e Sintra deram passos no sentido de também não autorizarem mais corridas de touros nestes concelhos.
Chamo ainda a atenção de V. Ex.ª para os seguintes factos:
· O povo português tem, nos últimos anos, afirmado uma forte posição de condenação das touradas e de defesa do fim destas, e considerando que essa posição tem-se manifestado de modo especialmente expressivo no Norte do país, nomeadamente na cidade de Espinho;
· Segundo uma sondagem CIES/ISCTE/MetrisGfk encomendada pela ANIMAL feita em Portugal em Março de 2007, 50,5% dos portugueses declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país e 52,4% dos portugueses declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas pelos respectivos municípios, através da implementação de compromissos municipais de não-autorização da promoção e realização de touradas nos concelhos que administram;
· Segundo a supra-citada sondagem, a oposição às touradas é comprovadamente ainda mais expressiva na região do Grande Porto (na qual está, para os efeitos deste estudo, incluída a cidade de Espinho), havendo 73,6% dos habitantes desta região que declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país e 77,8% que declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas pelos respectivos municípios, através da implementação de compromissos municipais de não-autorização da promoção e realização de touradas nos concelhos que administram.
Peço, pois, a V. Ex.ª que não permita que uma actividade cruel e sangrenta como é a tourada possa ter lugar em Espinho. Mais peço à Câmara Municipal de Espinho, na pessoa de V. Ex.ª, que não só recuse conceder qualquer licença ou autorização, em tudo o que dependa do Município de Espinho, para a realização destas ou de quaisquer outras touradas, como também adopte as seguintes decisões:
Primeira. – Declarar Espinho oficialmente uma cidade amiga dos animais e respeitadora dos seus direitos.
Segunda. – No âmbito da primeira decisão, declarar Espinho uma cidade anti-touradas, ou seja, oficial e simbolicamente oposta à promoção e realização de corridas de touros e de quaisquer actos de violência ou tortura contra animais que lhes possam causar ansiedade, angústia, medo ou sofrimento físico ou psicológico e emocional de alguma ordem.
Terceira. – No âmbito da primeira e segunda decisões, expressar a vontade institucional do Município de Espinho de que não sejam promovidas ou realizadas quaisquer corridas de touros na cidade, em qualquer espaço, público ou privado, e não autorizar a realização de qualquer espectáculos tauromáquico no concelho de Espinho, sempre que ele dependa, em alguma medida, de qualquer autorização a ser concedida pelo Município.
Quarta. – Expressar, junto do Parlamento e do Governo, a vontade do Município de Espinho de ver as corridas de touros proibidas em todo o país através de uma Lei da República, a bem de Portugal enquanto país que se quer moderno e continuamente progressista, a bem da sociedade portuguesa, que não admite a violência contra animais, e a bem dos animais em Portugal.
Quinta. – Expressar, junto de outros Municípios da região onde Espinho está inserido, bem como junto de outros Municípios com os quais o Município de Espinho tenha uma maior proximidade institucional, a vontade de vê-los a acompanhar a presente declaração de princípios e tomada de medidas para concretizar um passo importante na protecção dos animais, como é o caso da implementação de compromissos municipais anti-touradas nos concelhos sob a administração dos municípios que os estabelecem oficialmente.
Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Ex.ª e ficando na expectativa de uma resposta a esta mensagem, que espero que seja positiva,
Com os meus melhores cumprimentos,
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