(In “Público”, 8 de Maio de 2009)
A Comissão Parlamentar de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa dos Açores aprovou ontem, por maioria, um projecto de decreto legislativo que legaliza as corridas de touros picadas. Nestas corridas, a lide é feita a pé enquanto um cavaleiro vai picando o dorso do touro com uma lança longa, de modo a torná-lo mais fraco. Esta forma de lidar é particularmente dolorosa para o animal.
O diploma foi aprovado com seis votos a favor (três do PS e três do PSD) e quatro votos contra (todos os PS), tendo sido ainda registadas duas abstenções (uma do CDS/PP e uma do PSD). O projecto de decreto terá agora de subir ao plenário do Parlamento açoriano, devendo ser agendado para discussão durante a próxima semana. O tema das corridas picadas tem gerado polémica e divisões na sociedade açoriana, com uma troca de argumentos entre os que apoiam esta medida e os que a rejeitam. A última corrida picada na Praça de Touros da ilha Terceira realizou-se a 29 de Junho de 2002, no quadro das Festas São-joaninas.
A Comissão Parlamentar de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa dos Açores aprovou ontem, por maioria, um projecto de decreto legislativo que legaliza as corridas de touros picadas. Nestas corridas, a lide é feita a pé enquanto um cavaleiro vai picando o dorso do touro com uma lança longa, de modo a torná-lo mais fraco. Esta forma de lidar é particularmente dolorosa para o animal.
O diploma foi aprovado com seis votos a favor (três do PS e três do PSD) e quatro votos contra (todos os PS), tendo sido ainda registadas duas abstenções (uma do CDS/PP e uma do PSD). O projecto de decreto terá agora de subir ao plenário do Parlamento açoriano, devendo ser agendado para discussão durante a próxima semana. O tema das corridas picadas tem gerado polémica e divisões na sociedade açoriana, com uma troca de argumentos entre os que apoiam esta medida e os que a rejeitam. A última corrida picada na Praça de Touros da ilha Terceira realizou-se a 29 de Junho de 2002, no quadro das Festas São-joaninas.