(In TSF.sapo.pt, 12 de Outubro de 2009)
O director do Circo Chen lamentou a criação de uma legislação que impede a exibição de animais no circo. Por seu lado, a Associação Animal aplaudiu esta legislação, mas entende que se deveria ter ido mais longe.
O director do Circo Chen lamentou nova legislação que impede os circos de exibir uma série de animais e de reproduzir determinadas espécies que já tenham na sua posse e não percebe como esta lei não lhe foi apresentada antes de ser aprovada.
Ouvido pela TSF, Miguel Chen questionou-se sobre o que irá fazer quem aprovou esta legislação quando os animais se encontrarem juntos e perguntou mesmo se serão criados «preservativos para tigres ou vai criar a pílula».
«Os animais vivem em conjunto e nós não os vamos separar ou castrar. Assim, não estou a ver como é que se vai solucionar o problema. Que eles nos proíbam de comprar... agora quando nos proíbem de procriar é que é um problema, porque são animais», acrescentou.
Miguel Chen, que suspeita que esta lei foi feita tão às escondidas que algumas questões nem sequer foram pensadas, entende que a exibição de animais no circo até deveria ser considerada uma mais-valia, porque há crianças que nunca viram um hipopótamo ou um tigre.
«Isto é uma mais-valia também para as crianças. Quem é que qualificou que um tigre salta mais que um touro ou um cavalo? Qual é a diferença? Porque sofre mais um tigre que um touro ou que um cavalo?», perguntou.
Para o director do Circo Chen, cabe apenas ao povo decidir sobre o circo, uma vez que as quando as pessoas deixarem de ir ao circo é que decidirão que não gostam deste tipo de espectáculo.
Contudo para a Associação Animal, esta legislação «bastante moderada», já que a lei «não tem uma implicação directa para os animais que estão já nos circos, porque os das espécies domésticas estão de fora».
«Não responde aos problemas dos animais que estão presentemente nos circos, razão pela qual continuaremos a endereçar à Assembleia da República um pedido para que proíba a manutenção e uso de animais selvagens e domésticos em circos», explicou Miguel Moutinho.
Apesar disto, este responsável da Associação Animal saudou a lei, por causa do «sinal de esperança e positivom que apesar de ser relativamente conservador, vem mudar o horizonte e significar que dentro de algum tempo os animais selvagens em circos em Portugal terminarão».
O director do Circo Chen lamentou a criação de uma legislação que impede a exibição de animais no circo. Por seu lado, a Associação Animal aplaudiu esta legislação, mas entende que se deveria ter ido mais longe.
O director do Circo Chen lamentou nova legislação que impede os circos de exibir uma série de animais e de reproduzir determinadas espécies que já tenham na sua posse e não percebe como esta lei não lhe foi apresentada antes de ser aprovada.
Ouvido pela TSF, Miguel Chen questionou-se sobre o que irá fazer quem aprovou esta legislação quando os animais se encontrarem juntos e perguntou mesmo se serão criados «preservativos para tigres ou vai criar a pílula».
«Os animais vivem em conjunto e nós não os vamos separar ou castrar. Assim, não estou a ver como é que se vai solucionar o problema. Que eles nos proíbam de comprar... agora quando nos proíbem de procriar é que é um problema, porque são animais», acrescentou.
Miguel Chen, que suspeita que esta lei foi feita tão às escondidas que algumas questões nem sequer foram pensadas, entende que a exibição de animais no circo até deveria ser considerada uma mais-valia, porque há crianças que nunca viram um hipopótamo ou um tigre.
«Isto é uma mais-valia também para as crianças. Quem é que qualificou que um tigre salta mais que um touro ou um cavalo? Qual é a diferença? Porque sofre mais um tigre que um touro ou que um cavalo?», perguntou.
Para o director do Circo Chen, cabe apenas ao povo decidir sobre o circo, uma vez que as quando as pessoas deixarem de ir ao circo é que decidirão que não gostam deste tipo de espectáculo.
Contudo para a Associação Animal, esta legislação «bastante moderada», já que a lei «não tem uma implicação directa para os animais que estão já nos circos, porque os das espécies domésticas estão de fora».
«Não responde aos problemas dos animais que estão presentemente nos circos, razão pela qual continuaremos a endereçar à Assembleia da República um pedido para que proíba a manutenção e uso de animais selvagens e domésticos em circos», explicou Miguel Moutinho.
Apesar disto, este responsável da Associação Animal saudou a lei, por causa do «sinal de esperança e positivom que apesar de ser relativamente conservador, vem mudar o horizonte e significar que dentro de algum tempo os animais selvagens em circos em Portugal terminarão».