(Por João Baptista. In “Diário de Notícias”, 5 de Outubro de 2009)
A única autarca do Bloco de Esquerda nada tem contra o 'rodeo' que se realizou no concelho, mesmo que o partido que representa o queira proibir. Na oposição, sobretudo à esquerda, já se tenta capitalizar.
Sábado foi noite de 'rodeo' à brasileira, na Praça de Touros de Salvaterra de Magos. O acontecimento nada teria de extraordinário, não fosse o caso de este ser o único município do País presidido por uma autarca eleita pelo Bloco de Esquerda, único partido que incluiu a proibição dos 'rodeos' no seu programa eleitoral das legislativas.
A Câmara de Salvaterra de Magos, é certo, nada teve a ver com a organização deste espectáculo. A praça de touros pertence à Santa Casa da Misericórdia e foi alugada por uma noite pela produção do 'rodeo' que está em digressão pelo país. Mas foi o suficiente para abrir polémica.
Desde logo, polémica partidária, pela mão da CDU, com o deputado António Filipe a sublinhar no twitter que "o trabalho autárquico de Salvaterra de Magos está nos antípodas do que o Bloco de Esquerda defende - e não só nos 'rodeos'". Mas também polémica sobre o dito evento, com outro deputado, ao caso socialista - e vereador da Câmara de Salvaterra de Magos - Nuno Antão, a comentar na mesma rede social "o grande barrete que esta malta levou no 'rodeo' . Pagaram 10 euros de entrada para ver os brasileiros aos saltos em cima de cabrestos e os cavalos não chegaram a vir".
A presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Ribeiro, afirma-se aficcionada e defensora dos touros de morte. "O facto de ser aficcionada e do Bloco ser contra os 'rodeos' e os touros de morte não impede que em Salvaterra de Magos a presidente eleita pelo Bloco seja aficcionada", afirmou ontem Ana Cristina Ribeiro.
A autarca justifica esta aparente contradição com "o enorme respeito ente nós e os dirigentes do Bloco, em que eles respeitam as opções da sua presidente em Salvaterra, assim como eu respeito as opções e linhas estratégicas do Bloco". Quanto a Francisco Louçã, não comentou o caso.
A única autarca do Bloco de Esquerda nada tem contra o 'rodeo' que se realizou no concelho, mesmo que o partido que representa o queira proibir. Na oposição, sobretudo à esquerda, já se tenta capitalizar.
Sábado foi noite de 'rodeo' à brasileira, na Praça de Touros de Salvaterra de Magos. O acontecimento nada teria de extraordinário, não fosse o caso de este ser o único município do País presidido por uma autarca eleita pelo Bloco de Esquerda, único partido que incluiu a proibição dos 'rodeos' no seu programa eleitoral das legislativas.
A Câmara de Salvaterra de Magos, é certo, nada teve a ver com a organização deste espectáculo. A praça de touros pertence à Santa Casa da Misericórdia e foi alugada por uma noite pela produção do 'rodeo' que está em digressão pelo país. Mas foi o suficiente para abrir polémica.
Desde logo, polémica partidária, pela mão da CDU, com o deputado António Filipe a sublinhar no twitter que "o trabalho autárquico de Salvaterra de Magos está nos antípodas do que o Bloco de Esquerda defende - e não só nos 'rodeos'". Mas também polémica sobre o dito evento, com outro deputado, ao caso socialista - e vereador da Câmara de Salvaterra de Magos - Nuno Antão, a comentar na mesma rede social "o grande barrete que esta malta levou no 'rodeo' . Pagaram 10 euros de entrada para ver os brasileiros aos saltos em cima de cabrestos e os cavalos não chegaram a vir".
A presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Ribeiro, afirma-se aficcionada e defensora dos touros de morte. "O facto de ser aficcionada e do Bloco ser contra os 'rodeos' e os touros de morte não impede que em Salvaterra de Magos a presidente eleita pelo Bloco seja aficcionada", afirmou ontem Ana Cristina Ribeiro.
A autarca justifica esta aparente contradição com "o enorme respeito ente nós e os dirigentes do Bloco, em que eles respeitam as opções da sua presidente em Salvaterra, assim como eu respeito as opções e linhas estratégicas do Bloco". Quanto a Francisco Louçã, não comentou o caso.