(In “Observatório do Algarve”, 6 de Setembro de 2008)
A Associação Portuguesa de Rodeo (APR) considera que a proibição de um espectáculo de "rodeio" prevista para hoje numa feira em Estoi resulta de um "equívoco".
A Associação diz ainda não estar em causa a saúde dos animais.
Na sequência de uma providência cautelar apresentada por uma associação de defesa dos animais, o Tribunal de Faro proibiu sexta-feira a realização de um "rodeio brasileiro", programado para acontecer hoje na Feira do Cavalo de Estói (ver notícia).
A proibição decretada pelo tribunal vincula a Megalqueva, a Junta de Freguesia de Estoi e a Câmara de Faro, ordenando a estas entidades que se abstenham de realizar o "rodeio", sob pena de multa, lê-se na sentença.
A associação "Animal" considera estes espectáculos muito violentos e com um grau de crueldade considerável pelos animais, pelo que decidiu tentar impedir a realização do "rodeio", conseguindo que o tribunal o fizesse.
Em declarações à Lusa, o presidente da APR, diz que tudo não passa de um "equívoco" e que o conceito de "rodeio" usado nos espectáculos que a associação promove não tem nada a ver com o que se pratica no Brasil ou Estados Unidos.
Isto porque no documento apresentado ao tribunal, a associação "Animal" sublinha que mesmo nos Estados Unidos e no Brasil, de onde são originários este tipo de espectáculos, já houve proibições idênticas, pelo grau de crueldade de que se revestem.
"Tratam-se apenas de montadas em cavalos e touros bravos, sem infligir maus-tratos aos animais e onde o único instrumento usado é uma corda para o 'cowboy' se segurar", afirma José Manuel Carvalho.
Aquele responsável diz que a organização do evento já enviou para o Ministério Público (MP) de Faro um documento onde é usado o princípio do contraditório, explicando-se as características do espectáculo.
"Nós nem chegámos a ser ouvidos pelo tribunal, por isso não tivemos oportunidade de explicar do que trata o espectáculo", disse, afirmando que a competição até serve para promover a raça de touros bravos e mirandesa.
"Os 'cowboys' apenas desafiam os animais, sendo o objectivo da competição ver quem aguenta mais tempo em cima dos animais, não havendo nada que ponha em causa a sua saúde", sublinhou.
A organização ainda não decidiu se vai avançar na mesma com a realização do "rodeio", espectáculo que se insere no campeonato nacional da modalidade, aguardando agora uma indicação das autoridades locais.
"Estamos numa impasse que tem que ser decidido a tempo dos animais e das pessoas que os vão montar chegarem ao Algarve", afirmou, dizendo que estão no Alentejo e que só virão se o espectáculo efectivamente se realizar.
A Associação Portuguesa de Rodeo (APR) considera que a proibição de um espectáculo de "rodeio" prevista para hoje numa feira em Estoi resulta de um "equívoco".
A Associação diz ainda não estar em causa a saúde dos animais.
Na sequência de uma providência cautelar apresentada por uma associação de defesa dos animais, o Tribunal de Faro proibiu sexta-feira a realização de um "rodeio brasileiro", programado para acontecer hoje na Feira do Cavalo de Estói (ver notícia).
A proibição decretada pelo tribunal vincula a Megalqueva, a Junta de Freguesia de Estoi e a Câmara de Faro, ordenando a estas entidades que se abstenham de realizar o "rodeio", sob pena de multa, lê-se na sentença.
A associação "Animal" considera estes espectáculos muito violentos e com um grau de crueldade considerável pelos animais, pelo que decidiu tentar impedir a realização do "rodeio", conseguindo que o tribunal o fizesse.
Em declarações à Lusa, o presidente da APR, diz que tudo não passa de um "equívoco" e que o conceito de "rodeio" usado nos espectáculos que a associação promove não tem nada a ver com o que se pratica no Brasil ou Estados Unidos.
Isto porque no documento apresentado ao tribunal, a associação "Animal" sublinha que mesmo nos Estados Unidos e no Brasil, de onde são originários este tipo de espectáculos, já houve proibições idênticas, pelo grau de crueldade de que se revestem.
"Tratam-se apenas de montadas em cavalos e touros bravos, sem infligir maus-tratos aos animais e onde o único instrumento usado é uma corda para o 'cowboy' se segurar", afirma José Manuel Carvalho.
Aquele responsável diz que a organização do evento já enviou para o Ministério Público (MP) de Faro um documento onde é usado o princípio do contraditório, explicando-se as características do espectáculo.
"Nós nem chegámos a ser ouvidos pelo tribunal, por isso não tivemos oportunidade de explicar do que trata o espectáculo", disse, afirmando que a competição até serve para promover a raça de touros bravos e mirandesa.
"Os 'cowboys' apenas desafiam os animais, sendo o objectivo da competição ver quem aguenta mais tempo em cima dos animais, não havendo nada que ponha em causa a sua saúde", sublinhou.
A organização ainda não decidiu se vai avançar na mesma com a realização do "rodeio", espectáculo que se insere no campeonato nacional da modalidade, aguardando agora uma indicação das autoridades locais.
"Estamos numa impasse que tem que ser decidido a tempo dos animais e das pessoas que os vão montar chegarem ao Algarve", afirmou, dizendo que estão no Alentejo e que só virão se o espectáculo efectivamente se realizar.