No dia em que em mais de 100 cidades de todo o mundo milhares de activistas protestam globalmente contra a produção, comércio e uso de pêlo, activistas da ANIMAL protestarão, amanhã, em frente à Embaixada da Noruega em Lisboa, contra as condições chocantes em que são criados e mantidos os animais nas quintas de peles deste país, tal como investigação agora lançada explicitamente demonstra
Assinala-se amanhã, 28 de Novembro (6.ª feira), em mais de 100 cidades de todo o mundo, o Dia Mundial de Protesto Contra a Produção, Comércio e Uso de Pêlo, uma iniciativa global de protesto promovida pela International Anti-Fur Coalition (www.antifurcoalition.org) e participada, em cada uma das mais de 100 cidades em que este dia será assinalado, por outras tantas organizações de defesa dos direitos dos animais.
Frente a lojas de comércio de pêlo, quintas de criação de animais para extracção do seu pêlo e frente a representações diplomáticas dos países onde a criação e morte de animais pelo seu pêlo maior dimensão tem, milhares de activistas dos direitos dos animais de todo o mundo denunciarão, mais uma vez, os horrores da cruel indústria que todos os anos vitima incontáveis milhões de raposas, martas, visons, chinchilas, coelhos, coiotes, guaxinins, gatos, cães e outros animais que são mortos para que o seu pêlo venha a fazer parte de um qualquer casaco, outra peça de vestuário ou acessório de moda.
Em Lisboa, a ANIMAL assinala amanhã este dia de protesto, entre as 12h e as 14h, em frente à Embaixada da Noruega (sita na Avenida D. Vasco da Gama, no n.º 1, na zona do Restelo), para contestar e expor, em Portugal, os resultados de uma investigação feita no passado Verão pela organização norueguesa de defesa dos direitos dos animais Network for Animal Freedom em 100 quintas de criação de animais para pêlo espalhadas por toda a Noruega, onde foram sempre encontrados animais em condições chocantes e, mais uma vez, absolutamente reveladoras do tipo de sofrimento e exploração a que são submetidos os animais vítimas da indústria do pêlo enquanto são criados e engaiolados – como se não bastasse a maneira horrenda e violentíssima como são mortos (por métodos entre os quais se contam a electrocussão anal ou vaginal, o afogamento, a asfixia, o envenenamento, etc., sempre com vista a matar os animais sem danificar o seu pêlo).
Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, descreve o que a Network for Animal Freedom encontrou nas “quintas de peles” norueguesas: “Os animais, nomeadamente raposas e martas, encontram-se sempre mantidos em péssimas condições de higiene, vivendo frequentemente sobre os seus próprios excrementos. Foram rotineiramente encontrados animais mortos nas gaiolas onde outros animais, ainda vivos, eram forçados a conviver com aqueles cadáveres em putrefacção. Outros cadáveres de animais estavam atirados para o chão mesmo em frente às gaiolas onde estão os animais vivos, que assim podiam continuar a ver os seus anteriores companheiros de cela a apodrecer, depois de os terem visto morrer. Todos os animais exibiam sinais muito evidentes de stress e angústia extrema, e, várias vezes, ostentavam um sentimento de terror absoluto ao avistarem humanos. O facto de passarem todas as suas vidas em imundas e exíguas gaiolas de arame deixa traumas psicológicos dramáticos nos animais, que, durante esta investigação, facilmente foram percepcionados pelos investigadores. Foram encontrados muitos sinais de canibalismo, nomeadamente de mães que, extremamente perturbadas, comeram as suas crias, bem como de auto-mutilação, além de outros distúrbios comportamentais graves. Vários animais tinham infecções graves evidentes, nomeadamente nos olhos e nos ouvidos, e era notório que nenhuns cuidados médicos lhes eram proporcionados. Encontravam-se também sempre expostos aos factores climatéricos. Além disso, foram também identificadas inúmeras violações de regulamentos de segurança contra incêndios, regulamentos de protecção ambiental e outras normas legais, incluindo de bem-estar animal. A falta de uma gestão ambientalmente correcta de águas sujas, lixos e desperdícios revelou-se também como a norma nas quintas de peles visitadas em vez de ser a excepção”.
Na Noruega existem 500 quintas de criação de animais que vêm a ser mortos para serem transformados em peças de vestuário ou acessórios de moda. A indústria das peles norueguesa, assim como os sectores desta indústria em qualquer país, afirma que os animais são sempre bem tratados e mantidos em boas condições, entre um sem número de outros elementos de publicidade positiva a favor desta actividade cruel e horrenda que esta indústria tenta avançar, tentando convencer o público acerca da justificabilidade do acto de criar e matar animais pelo seu pêlo. Foi por esta razão que a Network for Animal Freedom fez esta investigação, tendo produzido um revelador e chocante vídeo com as descobertas desta investigação ao qual chamou “Lies of the Fur Industry” (“Mentiras da Indústria do Pêlo”), e que se encontra disponível na íntegra em http://www.forbypels.no/english.
“Ao mesmo tempo que a ANIMAL continua e volta a apelar aos consumidores para boicotarem o pêlo de animais, não comprando qualquer peça de vestuário, acessório de moda ou qualquer outro artigo, seja de que artigo for, com peles de animais, juntamo-nos também à Network for Animal Freedom para pedir ao Governo da Noruega – fazendo-o em Lisboa em frente à Embaixada deste país – que proíba esta actividade moralmente indefensável, desde logo em função destas recentes e chocantes descobertas. Simultaneamente, no contexto da reclamação de uma nova lei portuguesa de protecção dos animais que a ANIMAL está a dirigir à Assembleia da República, pedimos também que a actividade criação e morte de animais para extracção do seu pêlo seja proibida em Portugal”, afirmou Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL.
Assinala-se amanhã, 28 de Novembro (6.ª feira), em mais de 100 cidades de todo o mundo, o Dia Mundial de Protesto Contra a Produção, Comércio e Uso de Pêlo, uma iniciativa global de protesto promovida pela International Anti-Fur Coalition (www.antifurcoalition.org) e participada, em cada uma das mais de 100 cidades em que este dia será assinalado, por outras tantas organizações de defesa dos direitos dos animais.
Frente a lojas de comércio de pêlo, quintas de criação de animais para extracção do seu pêlo e frente a representações diplomáticas dos países onde a criação e morte de animais pelo seu pêlo maior dimensão tem, milhares de activistas dos direitos dos animais de todo o mundo denunciarão, mais uma vez, os horrores da cruel indústria que todos os anos vitima incontáveis milhões de raposas, martas, visons, chinchilas, coelhos, coiotes, guaxinins, gatos, cães e outros animais que são mortos para que o seu pêlo venha a fazer parte de um qualquer casaco, outra peça de vestuário ou acessório de moda.
Em Lisboa, a ANIMAL assinala amanhã este dia de protesto, entre as 12h e as 14h, em frente à Embaixada da Noruega (sita na Avenida D. Vasco da Gama, no n.º 1, na zona do Restelo), para contestar e expor, em Portugal, os resultados de uma investigação feita no passado Verão pela organização norueguesa de defesa dos direitos dos animais Network for Animal Freedom em 100 quintas de criação de animais para pêlo espalhadas por toda a Noruega, onde foram sempre encontrados animais em condições chocantes e, mais uma vez, absolutamente reveladoras do tipo de sofrimento e exploração a que são submetidos os animais vítimas da indústria do pêlo enquanto são criados e engaiolados – como se não bastasse a maneira horrenda e violentíssima como são mortos (por métodos entre os quais se contam a electrocussão anal ou vaginal, o afogamento, a asfixia, o envenenamento, etc., sempre com vista a matar os animais sem danificar o seu pêlo).
Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, descreve o que a Network for Animal Freedom encontrou nas “quintas de peles” norueguesas: “Os animais, nomeadamente raposas e martas, encontram-se sempre mantidos em péssimas condições de higiene, vivendo frequentemente sobre os seus próprios excrementos. Foram rotineiramente encontrados animais mortos nas gaiolas onde outros animais, ainda vivos, eram forçados a conviver com aqueles cadáveres em putrefacção. Outros cadáveres de animais estavam atirados para o chão mesmo em frente às gaiolas onde estão os animais vivos, que assim podiam continuar a ver os seus anteriores companheiros de cela a apodrecer, depois de os terem visto morrer. Todos os animais exibiam sinais muito evidentes de stress e angústia extrema, e, várias vezes, ostentavam um sentimento de terror absoluto ao avistarem humanos. O facto de passarem todas as suas vidas em imundas e exíguas gaiolas de arame deixa traumas psicológicos dramáticos nos animais, que, durante esta investigação, facilmente foram percepcionados pelos investigadores. Foram encontrados muitos sinais de canibalismo, nomeadamente de mães que, extremamente perturbadas, comeram as suas crias, bem como de auto-mutilação, além de outros distúrbios comportamentais graves. Vários animais tinham infecções graves evidentes, nomeadamente nos olhos e nos ouvidos, e era notório que nenhuns cuidados médicos lhes eram proporcionados. Encontravam-se também sempre expostos aos factores climatéricos. Além disso, foram também identificadas inúmeras violações de regulamentos de segurança contra incêndios, regulamentos de protecção ambiental e outras normas legais, incluindo de bem-estar animal. A falta de uma gestão ambientalmente correcta de águas sujas, lixos e desperdícios revelou-se também como a norma nas quintas de peles visitadas em vez de ser a excepção”.
Na Noruega existem 500 quintas de criação de animais que vêm a ser mortos para serem transformados em peças de vestuário ou acessórios de moda. A indústria das peles norueguesa, assim como os sectores desta indústria em qualquer país, afirma que os animais são sempre bem tratados e mantidos em boas condições, entre um sem número de outros elementos de publicidade positiva a favor desta actividade cruel e horrenda que esta indústria tenta avançar, tentando convencer o público acerca da justificabilidade do acto de criar e matar animais pelo seu pêlo. Foi por esta razão que a Network for Animal Freedom fez esta investigação, tendo produzido um revelador e chocante vídeo com as descobertas desta investigação ao qual chamou “Lies of the Fur Industry” (“Mentiras da Indústria do Pêlo”), e que se encontra disponível na íntegra em http://www.forbypels.no/english.
“Ao mesmo tempo que a ANIMAL continua e volta a apelar aos consumidores para boicotarem o pêlo de animais, não comprando qualquer peça de vestuário, acessório de moda ou qualquer outro artigo, seja de que artigo for, com peles de animais, juntamo-nos também à Network for Animal Freedom para pedir ao Governo da Noruega – fazendo-o em Lisboa em frente à Embaixada deste país – que proíba esta actividade moralmente indefensável, desde logo em função destas recentes e chocantes descobertas. Simultaneamente, no contexto da reclamação de uma nova lei portuguesa de protecção dos animais que a ANIMAL está a dirigir à Assembleia da República, pedimos também que a actividade criação e morte de animais para extracção do seu pêlo seja proibida em Portugal”, afirmou Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL.