(Por Lusa. In “Diário Digital”, 2 de Março de 2009)
A «Animal» congratulou-se hoje com a declaração de Viana do Castelo como «cidade antitouradas», uma decisão pioneira em Portugal que aquela associação espera que se venha a estender por todo o país.
«Acreditamos que esta decisão da Câmara de Viana do Castelo tenha um efeito dominó, levando outros autarcas a seguir este exemplo de civilidade e de modernidade», disse hoje, à Lusa, a vice-presidente da Animal.
Rita Silva acrescentou que a Câmara de Viana do Castelo foi a primeira localidade portuguesa a aderir à campanha «antitouradas» lançada há três anos pela Animal e por uma liga inglesa contra desportos cruéis.
«A adesão de Viana do Castelo é uma grande notícia para todos quantos se preocupam com os direitos dos animais e, ao mesmo tempo, um exemplo a seguir por outras cidades e vilas do país», disse.
Sexta-feira, a Câmara de Viana do Castelo aprovou, com os votos da maioria socialista, a declaração da cidade antitourada, apresentada pelo presidente, Defensor Moura.
Na prática, isto significa que a autarquia não permitirá a realização de qualquer espectáculo tauromáquico no espaço público ou privado do concelho, sempre que ele dependa de qualquer autorização a conceder pelo município.
Defensor Moura justificou a sua proposta com o «perfil de cidade saudável que Viana do Castelo vem desenvolvendo há mais de uma década, imagem que se deve, também, traduzir no respeito pelos direitos dos animais».
«A defesa dos direitos dos animais não é compatível com a realização de espectáculos de tortura, que provocam sofrimento injustificado», referiu o autarca.
Os vereadores do PSD votaram contra a proposta, considerando que estes assuntos não são da competência do Executivo.
Sustentam ainda que é preciso respeitar as pessoas que gostam de touradas.
Esta decisão da Câmara de Viana do Castelo surge na sequência de uma outra, aprovada em Novembro, pela qual a Câmara adquiriu, pelo preço simbólico de cinco mil euros, a Praça de Touros da cidade, para a transformar num Centro de Ciência Viva.
Uma decisão que Defensor Moura já classificou como «a medida mais popular» tomada pelo seu Executivo, tendo merecido felicitações de todo o mundo.
Neste momento, e segundo a Animal, em Espanha já há 53 cidades e vilas «antitouradas».
«Isto é muito significativo num país de fortes tradições tauromáquicas», frisa a associação.
Diário Digital / Lusa
A «Animal» congratulou-se hoje com a declaração de Viana do Castelo como «cidade antitouradas», uma decisão pioneira em Portugal que aquela associação espera que se venha a estender por todo o país.
«Acreditamos que esta decisão da Câmara de Viana do Castelo tenha um efeito dominó, levando outros autarcas a seguir este exemplo de civilidade e de modernidade», disse hoje, à Lusa, a vice-presidente da Animal.
Rita Silva acrescentou que a Câmara de Viana do Castelo foi a primeira localidade portuguesa a aderir à campanha «antitouradas» lançada há três anos pela Animal e por uma liga inglesa contra desportos cruéis.
«A adesão de Viana do Castelo é uma grande notícia para todos quantos se preocupam com os direitos dos animais e, ao mesmo tempo, um exemplo a seguir por outras cidades e vilas do país», disse.
Sexta-feira, a Câmara de Viana do Castelo aprovou, com os votos da maioria socialista, a declaração da cidade antitourada, apresentada pelo presidente, Defensor Moura.
Na prática, isto significa que a autarquia não permitirá a realização de qualquer espectáculo tauromáquico no espaço público ou privado do concelho, sempre que ele dependa de qualquer autorização a conceder pelo município.
Defensor Moura justificou a sua proposta com o «perfil de cidade saudável que Viana do Castelo vem desenvolvendo há mais de uma década, imagem que se deve, também, traduzir no respeito pelos direitos dos animais».
«A defesa dos direitos dos animais não é compatível com a realização de espectáculos de tortura, que provocam sofrimento injustificado», referiu o autarca.
Os vereadores do PSD votaram contra a proposta, considerando que estes assuntos não são da competência do Executivo.
Sustentam ainda que é preciso respeitar as pessoas que gostam de touradas.
Esta decisão da Câmara de Viana do Castelo surge na sequência de uma outra, aprovada em Novembro, pela qual a Câmara adquiriu, pelo preço simbólico de cinco mil euros, a Praça de Touros da cidade, para a transformar num Centro de Ciência Viva.
Uma decisão que Defensor Moura já classificou como «a medida mais popular» tomada pelo seu Executivo, tendo merecido felicitações de todo o mundo.
Neste momento, e segundo a Animal, em Espanha já há 53 cidades e vilas «antitouradas».
«Isto é muito significativo num país de fortes tradições tauromáquicas», frisa a associação.
Diário Digital / Lusa