Loja de peles Beigel fecha loja de rua Luta da ANIMAL contra o comércio de peles na Rua de Santa Catarina conhece novos desenvolvimentos, enquanto pressão contra este comércio cruel ganha terreno e faz com que comerciantes de peles fiquem nervosos e agressivos
A luta contra o comércio de peles de animais que a ANIMAL tem empreendido na Rua de Santa Catarina, no Porto, sábado após sábado, desde há já vários anos, continua a dar resultados, tendo conhecido novos desenvolvimentos entretanto.
No passado dia 17 de Janeiro, Maria José Aragão, Sofia Vieira e Harriet Hollis-Leick – as activistas da ANIMAL que coordenam e desenvolvem as actividades da organização no Porto, nomeadamente mantendo bancas informativas semanais sobre direitos dos animais, conjugadas com um ângulo de protesto, em frente a lojas de venda de peles na Rua de Santa Catarina – encontravam-se, mais uma vez, a segurar a faixa contra o comércio de peles que todas as semanas empunham em frente à Beigel, uma das mais importantes lojas de peles do Porto situada na Rua de Santa Catarina.
Neste dia, por volta das 12h, uma mulher dirigiu-se à Sofia Vieira e começou a tecer comentários aos quais estas, como todos os activistas, estão habituadas, como "porque é que vocês não vão para o Alqueva salvar os peixes?". E, como é habitual fazer-se sempre que se percebe que uma pessoa que lança questões destas não está verdadeiramente interessada em ser esclarecida acerca desta ou de qualquer outra questão, a activista não lhe respondeu, preferindo ignorar esta questão e outros comentários menos simpáticos que a mesma mulher produziu.
A estes comentários seguiu-se uma acusação reveladora dos efeitos da actividade da ANIMAL naquela rua: a mesma mulher acusou as activistas da ANIMAL de, segundo a mesma, serem responsáveis pelo despedimento de algumas funcionárias da Beigel. E, como também esta acusação – ainda que tenha ficado registada pelas activistas – não teve também qualquer resposta destas, a mesma mulher começou a agir de forma agressiva, ameaçando as activistas de forma explícita, afirmando que, se as activistas se fossem colocar à porta da loja dela, esta as “degolaria”.
Sentindo-se ameaçadas na sua liberdade – incluindo quanto à sua liberdade de convicção, de protesto e de informação – e quanto à sua integridade física por esta pessoa, que assim tentou coagir as activistas da ANIMAL para que não organizassem iniciativas de informação e protesto em defesa dos animais em frente à loja dela, Maria José Aragão e Sofia Vieira dirigiram-se subsequentemente à PSP, força policial à qual foi pedida que identificasse a pessoa em causa, para que uma queixa-crime pudesse ser apresentada contra a mesma.
A PSP dirigiu-se ao local e, depois de uma busca, identificou a mulher em causa, que é funcionária da Porto Meia, uma loja que também vende alguns artigos em pêlo, situada a cerca de 50 metros da Beigel. Depois de elementos da PSP terem identificado esta pessoa, as activistas da ANIMAL apresentaram queixa-crime contra a mesma na esquadra da zona.
Entretanto – e como sempre, de forma valente e exemplar, têm feito –, esta forte e decidida equipa de activismo pelos direitos dos animais tem continuado a promover as suas acções educativas e de protesto todas as manhãs de Sábado na Rua de Santa Catarina, apesar de, há uns meses atrás, uma das activistas, Harriet, ter sido agredida pela dona da Beigel, e apesar deste episódio de ameaças que entretanto se registou.
A loja de rua da Beigel encerrou, recentemente, portas, tendo passado a sua actividade para o primeiro andar do mesmo prédio, onde evidentemente não tem como captar a mesma atenção de potenciais clientes, estando obrigada a estar mais discreta, fruto da persistente acção informativa e contestatária que a ANIMAL tem desenvolvido naquele palco de protestos. Ainda assim, a ANIMAL continua a estar presente todos os sábados frente ao prédio onde a Beigel está situada e exactamente à mesma curta distância da Porto Meia que sempre manteve – a 50 metros, apesar das agressões e ameaças que da parte de uma funcionária desta loja foram feitas.
“Mais uma vez, fica demonstrado que quem está de algum modo envolvido na exploração e violentação de animais não tem qualquer problema em usar da violência e de tentativas diversas de intimidação contra os humanos que se colocam do lado dos animais. Só na Rua de Santa Catarina, isso já aconteceu pelo menos duas vezes nos últimos meses, por iniciativa de pessoas afectas a lojas de venda de peles diferentes. Ainda assim, a ANIMAL mantém-se activa e insiste em fazer o trabalho de informação, alerta e contestação que os animais precisam que façamos. E consideramos sintomático que uma organização que promove um trabalho cívico, lícito e sempre não-violento seja tantas vezes algo de violência verbal e até física por parte daqueles cuja crueldade expõe e pretende abolir”, declarou Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL.
“A ANIMAL quer agradecer especialmente, e louvar a sua coragem, altruísmo e dedicação, a Maria José Aragão, a Sofia Vieira, a Harriett Hollis-Leick, assim como a Bárbara Matos Fernandes e a Ricardo Almeida, por não deixarem de tomar posição e acção, em todas as oportunidades que têm e de forma extremamente eficaz, bem organizada e persistente, em defesa dos animais. São pessoas como estas que fazem com que as sociedades progridam e as mudanças éticas se consigam produzir no seio destas”, afirmou Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL.
A luta contra o comércio de peles de animais que a ANIMAL tem empreendido na Rua de Santa Catarina, no Porto, sábado após sábado, desde há já vários anos, continua a dar resultados, tendo conhecido novos desenvolvimentos entretanto.
No passado dia 17 de Janeiro, Maria José Aragão, Sofia Vieira e Harriet Hollis-Leick – as activistas da ANIMAL que coordenam e desenvolvem as actividades da organização no Porto, nomeadamente mantendo bancas informativas semanais sobre direitos dos animais, conjugadas com um ângulo de protesto, em frente a lojas de venda de peles na Rua de Santa Catarina – encontravam-se, mais uma vez, a segurar a faixa contra o comércio de peles que todas as semanas empunham em frente à Beigel, uma das mais importantes lojas de peles do Porto situada na Rua de Santa Catarina.
Neste dia, por volta das 12h, uma mulher dirigiu-se à Sofia Vieira e começou a tecer comentários aos quais estas, como todos os activistas, estão habituadas, como "porque é que vocês não vão para o Alqueva salvar os peixes?". E, como é habitual fazer-se sempre que se percebe que uma pessoa que lança questões destas não está verdadeiramente interessada em ser esclarecida acerca desta ou de qualquer outra questão, a activista não lhe respondeu, preferindo ignorar esta questão e outros comentários menos simpáticos que a mesma mulher produziu.
A estes comentários seguiu-se uma acusação reveladora dos efeitos da actividade da ANIMAL naquela rua: a mesma mulher acusou as activistas da ANIMAL de, segundo a mesma, serem responsáveis pelo despedimento de algumas funcionárias da Beigel. E, como também esta acusação – ainda que tenha ficado registada pelas activistas – não teve também qualquer resposta destas, a mesma mulher começou a agir de forma agressiva, ameaçando as activistas de forma explícita, afirmando que, se as activistas se fossem colocar à porta da loja dela, esta as “degolaria”.
Sentindo-se ameaçadas na sua liberdade – incluindo quanto à sua liberdade de convicção, de protesto e de informação – e quanto à sua integridade física por esta pessoa, que assim tentou coagir as activistas da ANIMAL para que não organizassem iniciativas de informação e protesto em defesa dos animais em frente à loja dela, Maria José Aragão e Sofia Vieira dirigiram-se subsequentemente à PSP, força policial à qual foi pedida que identificasse a pessoa em causa, para que uma queixa-crime pudesse ser apresentada contra a mesma.
A PSP dirigiu-se ao local e, depois de uma busca, identificou a mulher em causa, que é funcionária da Porto Meia, uma loja que também vende alguns artigos em pêlo, situada a cerca de 50 metros da Beigel. Depois de elementos da PSP terem identificado esta pessoa, as activistas da ANIMAL apresentaram queixa-crime contra a mesma na esquadra da zona.
Entretanto – e como sempre, de forma valente e exemplar, têm feito –, esta forte e decidida equipa de activismo pelos direitos dos animais tem continuado a promover as suas acções educativas e de protesto todas as manhãs de Sábado na Rua de Santa Catarina, apesar de, há uns meses atrás, uma das activistas, Harriet, ter sido agredida pela dona da Beigel, e apesar deste episódio de ameaças que entretanto se registou.
A loja de rua da Beigel encerrou, recentemente, portas, tendo passado a sua actividade para o primeiro andar do mesmo prédio, onde evidentemente não tem como captar a mesma atenção de potenciais clientes, estando obrigada a estar mais discreta, fruto da persistente acção informativa e contestatária que a ANIMAL tem desenvolvido naquele palco de protestos. Ainda assim, a ANIMAL continua a estar presente todos os sábados frente ao prédio onde a Beigel está situada e exactamente à mesma curta distância da Porto Meia que sempre manteve – a 50 metros, apesar das agressões e ameaças que da parte de uma funcionária desta loja foram feitas.
“Mais uma vez, fica demonstrado que quem está de algum modo envolvido na exploração e violentação de animais não tem qualquer problema em usar da violência e de tentativas diversas de intimidação contra os humanos que se colocam do lado dos animais. Só na Rua de Santa Catarina, isso já aconteceu pelo menos duas vezes nos últimos meses, por iniciativa de pessoas afectas a lojas de venda de peles diferentes. Ainda assim, a ANIMAL mantém-se activa e insiste em fazer o trabalho de informação, alerta e contestação que os animais precisam que façamos. E consideramos sintomático que uma organização que promove um trabalho cívico, lícito e sempre não-violento seja tantas vezes algo de violência verbal e até física por parte daqueles cuja crueldade expõe e pretende abolir”, declarou Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL.
“A ANIMAL quer agradecer especialmente, e louvar a sua coragem, altruísmo e dedicação, a Maria José Aragão, a Sofia Vieira, a Harriett Hollis-Leick, assim como a Bárbara Matos Fernandes e a Ricardo Almeida, por não deixarem de tomar posição e acção, em todas as oportunidades que têm e de forma extremamente eficaz, bem organizada e persistente, em defesa dos animais. São pessoas como estas que fazem com que as sociedades progridam e as mudanças éticas se consigam produzir no seio destas”, afirmou Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL.