Em virtude de mobilização de estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, este ano já não haverá Garraiada Académica em Vila Real
Foi ontem tomada uma decisão histórica na Reunião Geral de Alunos (RGA) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) no contexto da votação sobre se a garraiada académica que infelizmente se tem realizado anualmente na UTAD, no âmbito das festividades académicas, deveria acontecer novamente este ano ou não.
Fruto da esforçada mobilização, trabalho e preparação de estudantes de medicina veterinária da UTAD que são dedicados defensores dos direitos dos animais, um importante trabalho de sensibilização e de mobilização de estudantes para esta causa foi desenvolvido, tendo a ANIMAL acompanhado e apoiado essa actividade o mais que pôde – embora a responsabilidade por este passo histórico se deva centralmente ao grupo de estudantes que empreendeu esta campanha. Ontem, na votação na RGA acerca da garraiada académica, a maioria dos estudantes votou contra a garraiada, que este ano não acontecerá.
Para Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, “esta trata-se de uma vitória importantíssima, não só porque nenhum animal será barbarizado numa garraiada académica em Vila Real este ano, como também fica estabelecido um importante e louvável exemplo que outros grupos de estudantes que se opõem a garraiadas académicas noutras universidades podem seguir, repetindo nestas aquele modelo de participação e sensibilização que, a bem dos animais, triunfou em Vila Real. É também muito importante salientar que esta importante decisão foi tomada depois do envolvimento e acção empreendidos por um grupo de estudantes que, apenas com algum apoio da ANIMAL, chamaram a si a fundamental missão – e trabalharam nesse sentido – de porem termo àquele evento cruel que envergonhava as festividades académicas da UTAD. É mais um sinal de que os portugueses cada vez mais tomam posição, e de forma mais expressiva, a favor dos animais e contra a crueldade contra estes."
Importa referir que, todos os anos, em várias universidades do país, as associações académicas organizam garraiadas académicas, em que frequentemente estudantes embriagadas brutalizam pequenos, frágeis e assustados bezerros, numa tourada amadora com um bezerro aterrorizado. Em anos anteriores, pelo menos um bezerro morreu em Vila Real, por quebra do pescoço, no contexto de uma garraiada académica que ali ocorreu, tendo episódios semelhantes acontecido também na garraiada académica do Porto.
“A ANIMAL continua os seus esforços de educação, campanha e envolvimento do público para levar a brutalização de animais em actividades tauromáquicas ao seu fim em Portugal. Este ano, só até esta altura, quatro municípios deixaram de autorizar touradas localmente – Viana do Castelo, Braga, Cascais e Sintra – e, agora, deu-se este passo histórico em Vila Real. Na noite desta 5.ª feira, a ANIMAL estará a protestar em frente à Praça de Touros do Campo Pequeno contra mais uma tourada que ali decorrerá e, a 27 de Maio (6.ª feira), a ANIMAL estará novamente a protestar contra a garraiada académica de Lisboa que lamentavelmente decorrerá na praça de touros de Lisboa”, afirmou a Vice-Presidente da ANIMAL, Rita Silva.
A ANIMAL saúda e congratula vivamente a Irina Castro e tod(as)(os) as/os outr(as)(os) estudantes que fizeram com que o fim da garraiada académica em Vila Real acontecesse. A ANIMAL reitera, além disso, que se encontra disponível para apoiar este e qualquer outro movimento de estudantes que queiram tomar posição em defesa dos animais nas suas universidades.
De igual modo, a ANIMAL faz saber que está a apoiar a criação de movimentos locais contra as touradas e em defesa dos animais nas Caldas da Rainha, Torres Vedras e Marinha Grande, compostos por pessoas residentes nestes concelhos que querem acabar com as touradas localmente e querem melhorar a maneira como os animais são tratados nestas localidades.
Se quiser participar nestes movimentos ou se quiser criar um movimento local de defesa dos animais que possa trabalhar em articulação com a ANIMAL, por favor contacte campanhas@animal.org.pt.
Foi ontem tomada uma decisão histórica na Reunião Geral de Alunos (RGA) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) no contexto da votação sobre se a garraiada académica que infelizmente se tem realizado anualmente na UTAD, no âmbito das festividades académicas, deveria acontecer novamente este ano ou não.
Fruto da esforçada mobilização, trabalho e preparação de estudantes de medicina veterinária da UTAD que são dedicados defensores dos direitos dos animais, um importante trabalho de sensibilização e de mobilização de estudantes para esta causa foi desenvolvido, tendo a ANIMAL acompanhado e apoiado essa actividade o mais que pôde – embora a responsabilidade por este passo histórico se deva centralmente ao grupo de estudantes que empreendeu esta campanha. Ontem, na votação na RGA acerca da garraiada académica, a maioria dos estudantes votou contra a garraiada, que este ano não acontecerá.
Para Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, “esta trata-se de uma vitória importantíssima, não só porque nenhum animal será barbarizado numa garraiada académica em Vila Real este ano, como também fica estabelecido um importante e louvável exemplo que outros grupos de estudantes que se opõem a garraiadas académicas noutras universidades podem seguir, repetindo nestas aquele modelo de participação e sensibilização que, a bem dos animais, triunfou em Vila Real. É também muito importante salientar que esta importante decisão foi tomada depois do envolvimento e acção empreendidos por um grupo de estudantes que, apenas com algum apoio da ANIMAL, chamaram a si a fundamental missão – e trabalharam nesse sentido – de porem termo àquele evento cruel que envergonhava as festividades académicas da UTAD. É mais um sinal de que os portugueses cada vez mais tomam posição, e de forma mais expressiva, a favor dos animais e contra a crueldade contra estes."
Importa referir que, todos os anos, em várias universidades do país, as associações académicas organizam garraiadas académicas, em que frequentemente estudantes embriagadas brutalizam pequenos, frágeis e assustados bezerros, numa tourada amadora com um bezerro aterrorizado. Em anos anteriores, pelo menos um bezerro morreu em Vila Real, por quebra do pescoço, no contexto de uma garraiada académica que ali ocorreu, tendo episódios semelhantes acontecido também na garraiada académica do Porto.
“A ANIMAL continua os seus esforços de educação, campanha e envolvimento do público para levar a brutalização de animais em actividades tauromáquicas ao seu fim em Portugal. Este ano, só até esta altura, quatro municípios deixaram de autorizar touradas localmente – Viana do Castelo, Braga, Cascais e Sintra – e, agora, deu-se este passo histórico em Vila Real. Na noite desta 5.ª feira, a ANIMAL estará a protestar em frente à Praça de Touros do Campo Pequeno contra mais uma tourada que ali decorrerá e, a 27 de Maio (6.ª feira), a ANIMAL estará novamente a protestar contra a garraiada académica de Lisboa que lamentavelmente decorrerá na praça de touros de Lisboa”, afirmou a Vice-Presidente da ANIMAL, Rita Silva.
A ANIMAL saúda e congratula vivamente a Irina Castro e tod(as)(os) as/os outr(as)(os) estudantes que fizeram com que o fim da garraiada académica em Vila Real acontecesse. A ANIMAL reitera, além disso, que se encontra disponível para apoiar este e qualquer outro movimento de estudantes que queiram tomar posição em defesa dos animais nas suas universidades.
De igual modo, a ANIMAL faz saber que está a apoiar a criação de movimentos locais contra as touradas e em defesa dos animais nas Caldas da Rainha, Torres Vedras e Marinha Grande, compostos por pessoas residentes nestes concelhos que querem acabar com as touradas localmente e querem melhorar a maneira como os animais são tratados nestas localidades.
Se quiser participar nestes movimentos ou se quiser criar um movimento local de defesa dos animais que possa trabalhar em articulação com a ANIMAL, por favor contacte campanhas@animal.org.pt.