(In “Ionline.pt”, 13 de Outubro de 2009)
Os circos vão continuar a ter elefantes, leões e tigres nos próximos 10 ou 20 anos, segundo contas do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) baseadas na idade dos animais que vivem actualmente naqueles recintos.
A partir de hoje, os circos estão impedidos de comprar novos macacos, elefantes, leões, tigres ou hipopótamos, mas podem manter os animais que já detinham antes da entrada em vigor da portaria 1226/2009, desde que estes não se reproduzam.
"Tentámos que houvesse uma adaptação dos circos ao novo regime, não queríamos uma mudança brusca. O grosso dos animais detidos pelos circos são felinos, embora um circo tenha um elefante. Estes animais devem durar mais 10 ou 20 anos", afirmou à Lusa João Loureiro, do ICNB.
Também a partir de hoje, circos e lojas de animais e até proprietários privados têm de registar no ICNB os animais que a portaria publicada segunda-feira enumera, entre os quais algumas aranhas, lagartos, aves e espécies potencialmente perigosas (de grande porte ou venenosas) como as cobras, os felinos ou os elefantes.
A fiscalização deste registo e dos animais exibidos nos circos, que podem apenas ser os detidos até hoje, vai ser feita pelas entidades policiais, entre as quais a ASAE ou a PSP, adiantou João Loureiro.
O ICNB admite desconhecer as espécies detidas pelos circos, embora seja a entidade competente para licenciar e assegurar o bem-estar de espécies selvagens como leões, elefantes, zebras ou chimpanzés.
Até agora não existia um registo obrigatório dos circos, nem das lojas de animais. Mas nos últimos quatro anos o ICNB recolheu sete leões e quatro tigres abandonados na via pública, encontrados em jaulas que indiciavam pertencerem a circos, mas nunca pôde ser confirmado.
Os parques zoológicos, além dos centros de recuperação de animais e outras entidades licenciadas pelo ICNB, são os únicos a quem a lei permite actualmente deter animais como os felinos, hipopótamos ou elefantes.
Mas a possibilidade de os zoos alargarem aos felinos ou outros a sua grelha de espectáculos, que conta actualmente com aves, golfinhos ou leões marinhos, é "pouco provável" na opinião de João Loureiro.
"O INCB tem de fazer o licenciamento e dificilmente permitiríamos que animais superprotegidos pela lei, como os tigres ou leões, integrassem esses espectáculos", concluiu João Loureiro.
Os circos vão continuar a ter elefantes, leões e tigres nos próximos 10 ou 20 anos, segundo contas do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) baseadas na idade dos animais que vivem actualmente naqueles recintos.
A partir de hoje, os circos estão impedidos de comprar novos macacos, elefantes, leões, tigres ou hipopótamos, mas podem manter os animais que já detinham antes da entrada em vigor da portaria 1226/2009, desde que estes não se reproduzam.
"Tentámos que houvesse uma adaptação dos circos ao novo regime, não queríamos uma mudança brusca. O grosso dos animais detidos pelos circos são felinos, embora um circo tenha um elefante. Estes animais devem durar mais 10 ou 20 anos", afirmou à Lusa João Loureiro, do ICNB.
Também a partir de hoje, circos e lojas de animais e até proprietários privados têm de registar no ICNB os animais que a portaria publicada segunda-feira enumera, entre os quais algumas aranhas, lagartos, aves e espécies potencialmente perigosas (de grande porte ou venenosas) como as cobras, os felinos ou os elefantes.
A fiscalização deste registo e dos animais exibidos nos circos, que podem apenas ser os detidos até hoje, vai ser feita pelas entidades policiais, entre as quais a ASAE ou a PSP, adiantou João Loureiro.
O ICNB admite desconhecer as espécies detidas pelos circos, embora seja a entidade competente para licenciar e assegurar o bem-estar de espécies selvagens como leões, elefantes, zebras ou chimpanzés.
Até agora não existia um registo obrigatório dos circos, nem das lojas de animais. Mas nos últimos quatro anos o ICNB recolheu sete leões e quatro tigres abandonados na via pública, encontrados em jaulas que indiciavam pertencerem a circos, mas nunca pôde ser confirmado.
Os parques zoológicos, além dos centros de recuperação de animais e outras entidades licenciadas pelo ICNB, são os únicos a quem a lei permite actualmente deter animais como os felinos, hipopótamos ou elefantes.
Mas a possibilidade de os zoos alargarem aos felinos ou outros a sua grelha de espectáculos, que conta actualmente com aves, golfinhos ou leões marinhos, é "pouco provável" na opinião de João Loureiro.
"O INCB tem de fazer o licenciamento e dificilmente permitiríamos que animais superprotegidos pela lei, como os tigres ou leões, integrassem esses espectáculos", concluiu João Loureiro.